No Lab há um brunch para experimentar ao fim-de-semana

Há sabores que, por enquanto, só se encontram na nova loja da Padaria Portuguesa em Lisboa.

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No sentido dos ponteiros do relógio: pão artesanal, croissant, fiambre e queijo, doce, manteiga e abacate; ovos turcos; panquecas de ricota, papas de aveia DR
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É possível identificar que estamos numa Padaria Portuguesa por causa da bicicleta à porta e do sítio onde estão as senhas que são decisoras do que vamos fazer a seguir – queremos comprar para levar ou para comer ali? De resto, toda a brancura do espaço diz-nos que este é o novo espaço Lab que a marca com mais de meia centena de lojas, nenhuma dela franchisada, abriu recentemente em Lisboa.

Sábado. É meio-dia, por isso, os pedidos de quem vai ficar a comer na loja confundem-se. Há quem peça saladas ou sandes pois almoça cedo; há quem tenha acabado de acordar há pouco e, por isso, opta por um croissant com sumo de laranja ou um pão de deus com uma meia de leite; e há quem esteja num limbo de indecisão e escolha o brunch (16 euros).

Mas pedir um brunch como se fosse uma opção fácil que não obriga a pensar é um engano porque é preciso tomar decisões. Podemos escolher uma bebida quente e uma fria – um chá, um cappuccino, etc., ou um sumo de laranja, multivitaminas, água de coco?… E há mais: uma taça de porridge (papas de aveia e curcuma) ou panquecas de ricota (com banana)?

O que não escolhemos e vem no tabuleiro para a mesa é o prato com fatias de pão artesanal, feito segundo a receita do pasteleiro e padeiro Paulo Cardoso; um croissant francês, duas fatias de fiambre fumado e outras duas de queijo. A manteiga, o doce e o abacate chegam em pequenas tacinhas para barrar no pão ou no croissant, conforme o gosto. E há ainda uma taça com ovos turcos com iogurte e ervas aromáticas. Trata-se de um brunch completo que, com menos fome, dá seguramente para duas pessoas.

O espaço da loja, onde podemos espreitar a padaria, a pastelaria e onde há também um estúdio fotográfico – segundo a empresa, o Lab é um “centro de criação de inovação da marca, com o desenvolvimento e testes de novos produtos” – é agradável em toda a sua brancura, mas não convida a ficar muito tempo porque a música ritmada e as vozes dos clientes são projectadas nas paredes, transformando-se em barulho. Além disso, assim que o pão dá lugar às migalhas e a chávena apenas denuncia o que acabámos de beber, um diligente funcionário levanta o tabuleiro e limpa o tampo, deixando-nos com poucos argumentos para continuarmos a ocupar a mesa.

Levantamo-nos e, embora saciados, apetece-nos enfrentar a fila para experimentar outros sabores. Há doces e salgados, muitos deles só se encontram no Lab, como os bolos de limão e papoila (2,20 euros) ou mel e alfazema (2,20 euros), entre outros que, de tão bonitos, apetece levar, como o de morangos e mascarpone (21 euros) ou o naked cake (21 euros), que saem com alguma cadência da pastelaria, tal é a procura.

O brunch é servido apenas ao fim-de-semana e aos feriados, das 10h às 16h, e custa 16 euros.

A Fugas experimentou o brunch a convite de A Padaria Portuguesa Lab

 

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