Confirmados 106 casos e 21 ainda em investigação

Maioria dos casos de sarampo confirmados ocorreram em profissionais de saúde. Segundo a DGS, foram ainda registados 246 casos negativos.

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Dos 106 casos confirmados de sarampo, 14% ocorreram em pessoas não vacinadas Marco Duarte

O número de casos confirmados de sarampo subiu para 106 e há 21 casos ainda em investigação, de acordo com a Direcção-Geral de Saúde (DGS). Segundo o último boletim epidemiológico, divulgado esta quarta-feira, dos 106 casos confirmados, 85 (80%) são profissionais de saúde e mais de metade (58%) são do sexo feminino. Do total de casos confirmados, 15 (14%) ocorreram em pessoas não vacinadas e 10 (9%) em pessoas com esquema vacinal incompleto

O vírus do sarampo é transmitido por contacto directo com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infectada tosse ou espirra. Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea. Segundo a DGS, "os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infectada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal".

Existe vacina contra o sarampo no Programa Nacional de Vacinação, que deve ser administrada aos 12 meses e 5 anos de idade. As pessoas com esquema vacinal completo podem contrair a doença, mas de forma leve e não são veículo de transmissão, segundo as autoridades de saúde. Quem já teve sarampo está imunizado e não voltará a ter a doença.

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