Exploradores de sofá, há uma bolsa para vos levar ao terreno

Nomad quer financiar "projectos de viagem com um propósito”. Tens algum no bolso? Há dez mil euros para distribuir

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Cada projecto pode receber até cinco mil euros DR

Apoiar a “curiosidade e a inquietude” financiando projectos de viagem com um impacto positivo no planeta. É este o propósito da bolsa de exploração Nomad, atribuída anualmente pela agência de viagens de aventura, num valor total de dez mil euros.

Até 30 de Abril, podem concorrer projectos de viagem nas áreas da conservação ambiental, exploração global, reportagem ou auxílio humano. Cada iniciativa pode receber até cinco mil euros, pelo que há vários vencedores para anunciar até ao final de Agosto.

Os candidatos, que devem ser portugueses e maiores de idade, têm de preencher um formulário online com uma biografia, o objectivo e a mensagem a transmitir com o projecto, bem como o financiamento necessário para o realizar. Devem também submeter um vídeo, até cinco minutos, onde explicam o plano que deve ter “garantia total de viabilidade”.

As candidaturas são avaliadas por um painel de três jurados que avaliam “o montante pedido, resultado prático do projecto e pertinência do mesmo”. A bolsa “está orientada para financiar despesas relacionadas com viagens e trabalho de terreno”, lê-se no regulamento, sendo que compras de equipamento, por exemplo, “terão de ser bem justificadas”.

Desde 2017, a Nomad diz já ter financiado “mais de 40 projectos, num total superior a 70 000 euros”. São exemplos recentes o livro de fotografia Talibes - Modern Day Slaves, de Mário Cruz, o projecto Dar A Volta, o Crónicas da Atlântida, de António Luís Campos, fotojornalista da National Geographic Portugal, ou um livro a ser lançado, brevemente, do repórter e escritor Paulo Moura. 

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