“É Até Não Haver Mais Fio”, um disco sobre o ciclo do linho

Produzido pelo Teatro do Vestido, "É Até Não Haver Mais Fio" é um disco inspirado no ciclo do linho. É lançado no sábado em Viseu

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Um disco "feito de contos, cantilenas, provérbios e canções", inspirado no ciclo do linho e intitulado É Até Não Haver Mais Fio, vai ser lançado no sábado à tarde, 30 de Março, em Viseu.

Produzido pelo Teatro do Vestido, o disco conta com música de Ana Bento e de Bruno Pinto e texto de Joana Craveiro. "É um disco difícil de definir, e é, para todos os envolvidos, uma aventura: feito de contos, cantilenas, provérbios e canções, dá conta de um ciclo que é todo ele voltas do princípio ao fim", referem, numa nota de imprensa.

O processo de pesquisa foi desenvolvido pelo Teatro do Vestido, em conjunto com os músicos Ana Bento e Bruno Pinto. Começou ainda em 2017, nas aldeias de Várzea de Calde e de Sobral de Pinho, no concelho de Viseu. "Visitámos as aldeias, o museu do linho, conhecemos quem ainda trabalha esta matéria-prima, ouvimos as suas histórias e memórias. Recolhemos os seus testemunhos e pusemos mão à obra", acrescentam. O texto de Joana Craveiro "obedeceu à dramaturgia poética que é característica do trabalho singular do Teatro do Vestido", enquanto a música de Ana Bento e de Bruno Pinto "criou várias texturas sonoras, onde a palavra falada e cantada se misturam de forma ímpar".

O disco será lançado na Casa de Lavoura/Oficina do Linho de Várzea de Calde. Além de Ana Bento (baixo e voz), Bruno Pinto (guitarras e cavaquinho) e Joana Craveiro (voz), participam no disco Miguel Rodrigues (bateria e percussões), Rosinda Costa (voz, cavaquinho e xilofone) e Tânia Guerreiro (voz). Este projecto foi financiado pela Câmara de Viseu e pela Direcção Geral das Artes e conta com o apoio da Casa de Lavoura/Oficina do Linho e da Junta de Freguesia de Calde.

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