A cultura pop pela ilustração de Raquel Costa

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Com uma linguagem visual que conjuga o digital com o analógico — o Photoshop com as aguarelas, o Illustrator com os lápis de cor —, Raquel diz que é (também) com a técnica híbrida que concebe a maior parte do seu trabalho. E este apresenta-se em diferentes moldes. "Como fã e consumidora de todo o tipo de cultura pop, sob a forma de banda desenhada, séries e cinema", a ilustradora de 38 anos desenvolve um trabalho onde "há uma forte componente de inspiração" nesta cultura. E por isso desenhos de Stars WarsTwin Peaks ou até mesmo Stranger Things não faltam. Mas depois há sempre o "imaginário pessoal", a representação de um binómio (interior) comum a todos os seres humanos — como acontece no Monstruário Taxonómico Ilustrado, uma exposição da artista dada a conhecer também pelo P3

 

A veia de artista esteve sempre lá — e a paixão também. Raquel Costa começou nas Belas Artes da Universidade do Porto com Escultura, mas só mais tarde viria a descobrir que era na ilustração que queria vingar. Foi professora de ensino secundário e livreira e quis apostar na especialização do seu ensino — a ilustração veio a seguir. Desenvolveu alguns projectos pessoais e acabou mesmo por colocar um ponto e vírgula à carreira de professora (sim, ponto e vírgula, porque mais tarde regressaria ao ensino, desta vez universitário). Criou o Little Black Spot Creative Studio e, a partir dele, ilustra livros infanto-juvenis, trabalha em ilustração editorial para imprensa e, agora, cria identidades de marca.