Tendência do CDS pede demissão do secretário-geral-adjunto

Abel Matos Santos considera que Manuel Gonçalves foi parcial ao integrar uma das listas à concelhia do Porto.

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Abel Matos Santos apoiou a lista da oposição que saiu vencedora no Porto Miguel Manso

Abel Matos Santos, porta-voz da Tendência Esperança em Movimento (TEM), corrente interna do CDS, defende que o secretário-geral-adjunto do partido, Manuel Gonçalves, “não tem condições políticas para continuar” no cargo por falta de “imparcialidade e equidistância” ao integrar uma das listas à concelhia do Porto.

Manuel Gonçalves fez parte - como candidato a vice-presidente - da lista apoiada pela direcção de Assunção Cristas, liderada pela vereadora da câmara do Porto Catarina Araújo, que perdeu as eleições na concelhia do Porto na quinta-feira. Abel Matos Santos dirige-se a Assunção Cristas para pedir a demissão de Manuel Gonçalves, ex-vereador da câmara do Porto. “Tomou um lado, não respeitou a imparcialidade e equidistância que se exige a quem é secretário-geral-adjunto”, afirmou ao PÚBLICO o porta-voz da TEM que apoiou a lista alternativa, liderada por Isabel Menéres, e que venceu por 19 votos.

Abel Matos Santos sublinha que a TEM “sempre se bateu e bate pela ética na política e é fundamental que se moralize a política e se tirem consequências políticas deste comportamento e deste resultado”. Felicitando a vencedora, o porta-voz da TEM também saúda Catarina Araújo pela sua participação e “porque no CDS não existem derrotados”, apelando à união interna para os próximos combates eleitorais.

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