Bruno de Carvalho confirma ser arguido em processo por difamação

Em causa está uma queixa-crime apresentada por João Paiva dos Santos.

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Bruno de Carvalho foi ouvido esta terça-feira no DIAP NFS - Nuno Ferreira Santos

O presidente do Sporting, Bruno de Carvalho, confirmou esta terça-feira através da rede social Facebook que foi constituído arguido no âmbito de uma queixa-crime interposta por João Paiva dos Santos, que em 2013 ponderou candidatar-se à liderança do clube. A notícia tinha sido avançada durante a manhã pelo jornal Record, que dava conta da audição do líder leonino no Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) do Ministério Público, em Lisboa.

Segundo aquele jornal desportivo, Bruno de Carvalho é suspeito de crimes de difamação, devassa da vida privada, instigação publica a crime e violação de correspondência.

O presidente do Sporting não se mostra surpreendido pela constituição como arguido: “Fui ao DIAP, é verdade, mas não saí surpreendido com o facto de ser arguido. Já sabia ao que ia. Aliás, já o fui constituído pelo menos uma dezena de vezes, tendo os denunciantes/assistentes perdido sempre”.

A queixa de Paiva dos Santos será motivada por um texto que Bruno de Carvalho teria publicado no Facebook a 17 Abril de 2017, no qual o dirigente leonino denuncia uma alegada troca de e-mails entre o queixoso e o comentador do Benfica Pedro Guerra. O assunto da suposta troca de mensagens seria um pedido de auditoria às contas do Sporting. Na mesma publicação, Bruno de Carvalho anunciava ainda a intenção de abrir um processo com “vista à expulsão de sócio” a Paiva dos Santos.

“Não podemos admitir mais este tipo de Sportinguistas que são capazes de vender a alma ao diabo”, diria Bruno de Carvalho na mensagem em que visava Paiva dos Santos, e que entretanto deixou de estar disponível no Facebook.

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