A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação recuou 0,1 pontos base em Fevereiro, para 1,023%, comparativamente a Janeiro, contrariando a ligeira subida que se verificava desde Outubro de 2017. O valor mais baixo foi fixado em Junho do ano passado, em 1,007%.

A descida, revelada esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), reflecte variações muito ligeiras das taxas Euribor, a que está associada a maioria dos contratos à habitação. A evolução da taxa também pode ser influenciada pela contratação de empréstimos a taxas fixas, mais altas que a taxa variável, ou ainda pelos spreads (margem comercial) aplicados aos contratos.

Os empréstimos celebrados nos últimos três meses revelam um ligeiro aumento de 0,7 pontos base, para 1,602% em Fevereiro, face ao mês anterior.

O valor da prestação média vencida no conjunto dos contratos desceu um euro face ao mês anterior, para 239 euros. O valor médio da prestação para os contratos dos últimos três meses foi de 319 euros.

O capital médio em dívida para a totalidade dos créditos diminuiu dois euros, para 51.726 euros, e o montante médio do capital em dívida nos empréstimos realizados nos últimos três meses subiu de 94.049 euros, em Janeiro, para 94.782 euros, em Fevereiro.