Osaka e Del Potro, duas surpresas em Indian Wells

Roger Federer desperdiçou três match-points no BNP Paribas Open e perdeu pela primeira vez neste ano.

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LUSA/JOHN G. MABANGLO
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Antes de entrar em acção no BNP Paribas Open, Naomi Osaka apelou a quem a pudesse ensinar a bater a bola entre as pernas, de costas para a rede — o famoso “tweener”. Quem apareceu no court de treino para a ajudar foi Daria Kasatkina. Apesar dos conselhos da russa, a falta de jeito de Osaka foi notória, mas a diversão foi grande. O que ficou bem patente neste domingo, em Indian Wells, foi a capacidade da japonesa para ganhar encontros importantes. Como a final do BNP Paribas Open, em que derrotou Daria, em 1h10m.

“Estava extremamente stressada e nervosa, mas o meu plano era fingir que estava calma. Não podia dar-me ao luxo de perder pontos por causa dos nervos e tinha que tomar as decisões certas”, afirmou Osaka (44.ª), depois de vencer Kasatkina (19.ª), por 6-3, 6-2.

Na final entre duas jogadoras nascidas em 1997 — não havia uma final feminina tão jovem em Indian Wells desde 2001 —, a japonesa foi premiada por ser a mais agressiva e tornou-se na mais nova campeã de um torneio Premier Mandatory ( categoria mais alta do WTA Tour) desde Caroline Wozniacki, em 2011.

Osaka, a primeira tenista desde Daniela Hantuchova, em 2002, a obter o seu primeiro título WTA em Indian Wells, vai agora subir ao 22.º lugar do ranking — desde 2009 que não havia uma japonesa tão bem classificada no ranking mundial. Já Kasatkina garantiu o estatuto de melhor tenista da Rússia da hierarquia e subirá a 11.ª.

Na final masculina, Juan Martín del Potro sobreviveu a três match-points e derrotou Roger Federer para conquistar o seu primeiro Masters 1000 e o título mais importante da carreira desde o triunfo no Open dos EUA, em 2009. O líder do ranking e invicto este ano serviu a 5-4 do terceiro set, mas Del Potro não desistiu e impôs-se ao fim de 2h40m: 4-6, 7-6 (10/8) e 7-6 (7/2).

 

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