Pedido de António Capucho para voltar ao PSD travado na jurisdição

Conselho de Jurisdição Nacional entende que requerimento do ex-secretário-geral deve ser indeferido.

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Capucho apresentou requerimento para anular acórdão Nuno Ferreira Santos

O Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) do PSD entende que o requerimento de António Capucho para voltar ao partido, com base na anulação do acórdão da expulsão, deve ser indeferido. O entendimento é unânime, apurou o PÚBLICO.

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O Conselho de Jurisdição Nacional (CJN) do PSD entende que o requerimento de António Capucho para voltar ao partido, com base na anulação do acórdão da expulsão, deve ser indeferido. O entendimento é unânime, apurou o PÚBLICO.

António Capucho, ex-secretário-geral do PSD, Marco Almeida e outros 14 ex-militantes do PSD tinham enviado um requerimento ao CJN para pedir a anulação da expulsão do partido por terem integrado uma candidatura autárquica independente em Sintra nas autárquicas de 2013.

O requerimento fundamentava o pedido de reintegração no PSD com o facto de o partido ter aprovado a candidatura de Marco Almeida a Sintra em 2017, ao contrário do que aconteceu em 2013. Era pedido que fosse anulado o acórdão da desfiliação de 2014 e que os ex-militantes fossem reintegrados no PSD, depois do “erro”. Os membros do CJN, eleitos no congresso de Fevereiro passado, entendem que a solução proposta – a revogação do acórdão de 2014 – não colhe, o que não implica que o antigo dirigente não possa voltar a filiar-se no PSD.