Cristas foi a Belém reafirmar “oposição às esquerdas encostadas”

Nova equipa da direcção do CDS foi apresentada ao Presidente da República.

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Cristas e a nova equipa em Belém LUSA/TIAGO PETINGA

Dias depois de ter sido reeleita líder do CDS no congresso de Lamego, Assunção Cristas foi recebida por Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, onde reafirmou as linhas que saíram da reunião magna dos democratas-cristãos: “A nossa estratégia é clara de oposição alternativa às esquerdas encostadas”.

Assunção Cristas falava aos jornalistas no Palácio de Belém, depois de uma hora com o Presidente da República, numa audiência que aconteceu a propósito do congresso do passado fim-de-semana. Questionada sobre um barómetro da Eurosondagem para o jornal Expresso, na qual a maioria dos inquiridos aprova entendimentos entre o PSD e PS, a centrista disse não dar “grande crédito a sondagens porque depois não correspondem a votos nas urnas”.

Assunção Cristas aproveitou para reafirmar que o CDS quer ser “a alternativa de centro-direita” em Portugal, o que passa por ter 116 deputados na Assembleia da República. O empenho — ou o “trabalho intenso”, como diz Cristas — é não só para as legislativas de 2019 mas também para um ciclo eleitoral que se inicia com as europeias. 

Recorde-se que, nesse acto eleitoral, o partido terá o eurodeputado Nuno Melo como cabeça de lista. Seguem-se Pedro Mota Soares, ex-ministro da Segurança Social, Raquel Vaz Pinto, professora universitária e Vasco Weinberg, jurista e especialista em direito do mar, de acordo com o que a líder do partido anunciou no passado fim-de-semana. 

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