Jordi Sánchez vai pela primeira vez ao Supremo pedir liberdade

Sánchez e o deputado Joaquim Forn vão comparecer a uma audiência de recursos do Supremo a 20 de Março. Juízes vão decidir se serão libertados ou se se mantêm em prisão preventiva.

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LUSA/SUSANNA SAEZ

Pela primeira vez desde de que foram detidos, em Outubro, os deputados soberanistas Jordi Sánchez e Joaquim Forn vão comparecer perante o Supremo espanhol. No dia 20 de Março, ambos serão ouvidos sobre o pedido de recurso contra a manutenção da prisão preventiva.

Sánchez foi o número dois do Juntos Pela Catalunha às eleições regionais de Dezembro. O partido ficou em segundo lugar, mas a ala soberanista conquistou a maioria. Perante a impossibilidade de investir Carles Puigdemont, autoexilado em Bruxelas, Sánchez, que foi líder da Assembleia Nacional Catalã (ANC, uma histórica associação independentista) foi proposto para encabeçar a Generalitat.

Detido preventivamente desde Outubro, devido ao seu papel nas manifestações pró-independência e organização do referendo, Sánchez pediu ao Supremo a libertação para que fosse investido como presidente da Catalunha. No entanto, o juiz Pablo Llarena rejeitou o pedido.

Agora, e depois de já ter recorrido ao Tribunal Europeu dos Direitos Humanos, em Estrasburgo, o deputado catalão foi autorizado a comparecer perante quatro juízes do Supremo para defender o seu pedido de recurso da decisão de Llarena. Também Forn irá ser ouvido sobre o recurso a uma decisão anterior, de Fevereiro, também de Llarena, que decidiu também recusar o seu pedido de libertação, dá conta o El País.

Como explica o mesmo diário espanhol, estas audiências deverão assemelhar-se à de Oriol Junqueras, da Esquerda Republicana da Catalunha (ERC), e que se encontra também detido, que no dia 4 de Janeiro foi também ouvido perante a mesma audiência no Supremo sobre um pedido de libertação. O seu pedido foi na altura recusado e o deputado independentista continua detido preventivamente.

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