Debate: À procura de novos feminismos

Na véspera do Dia da Mulher fomos descobrir, com mulheres, o que é hoje o feminismo. É muito diferente do final da década de 1960? Quais são as lutas das mulheres no início do século XXI? Continua a fazer sentido falar de feminismo nos dias de hoje?

Para responder a estas e a outras questões, num debate moderado por Bárbara Wong, convidámos:

Catarina Marcelino
47 anos. Deputada à Assembleia da República e ex-secretária de Estado para a Cidadania e Igualdade. Licenciada em Antropologia com uma pós-graduação em Género, Poder e Violência, foi presidente das Mulheres Socialistas entre 2010 a 2013. Enquanto secretária de Estado, trabalhou de perto com ONGs que actuam em todo o país na defesa dos direitos das mulheres e da não-discriminação.

Manuela Tavares
60 anos. Com mais de quatro décadas de activismo, demorou a assumir-se como feminista. Fundadora da União de Mulheres Alternativa e Resposta (UMAR), foi uma das mulheres que, em 1982, se mostrou nas galerias da Assembleia da República envergando T-shirts com "Eu abortei". Há dez anos, defendeu a tese de doutoramento Feminismos em Portugal (1947-2007).

Margarida Balseiro Lopes
28 anos. Deputada e primeira mulher candidata à JSD. Licenciada pela Faculdade de Direito de Lisboa, onde foi dirigente da Associação Académica e da Associação Europeia de Estudantes de Direito, a parlamentar é ainda mestre em Direito e Gestão pela Universidade Católica e está neste momento a fazer a especialização em Direito Fiscal.

Alexa Santos
31 anos. Autora do blogue Queering Style. Para Alexa, o feminismo é “uma forma de ler o mundo”, que descobriu quando fazia um mestrado em Género, Sexualidade e Teoria Queer, no Reino Unido. Em Lisboa, tem estado presente em vários colectivos e iniciativas, ouvindo os pontos de vista das outras mulheres e trazendo também “o feminismo que acha importante”.

Encontra mais informação sobre este tema em publico.pt/novos-feminismos.