PS realiza eleições federativas com prevalência de candidatos únicos

Em apenas seis das 19 estruturas políticas há mais do que um candidato à liderança.

19 federações do PS vão a eleições
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19 federações do PS vão a eleições Bruno Lisita
Só em seis há múltiplos candidatos
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Só em seis há múltiplos candidatos PP PAULO PIMENTA
Congresso do PS é em Maio
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Congresso do PS é em Maio mmm miguel madeira

O PS realiza entre sexta-feira e sábado eleições directas para as presidências das suas federações, verificando-se que em apenas seis das 19 estruturas políticas há mais do que um candidato à liderança.

Estas serão as últimas eleições federativas antes das próximas legislativas - um dado interno considerado relevante, já que estas estruturas políticas são responsáveis pela escolha de dois terços dos socialistas candidatos a deputados nos respectivos círculos eleitorais.

No processo de escolha de candidatos a deputados no PS, o restante terço é da responsabilidade do secretário-geral do partido.

Em relação ao panorama político que actualmente se verifica no conjunto das 19 federações, as eleições mais disputadas vão ocorrer sobretudo na região Centro do país, particularmente nas estruturas de Aveiro, Coimbra, Guarda e Leiria.

Em Aveiro, Pedro Vaz, antigo braço-direito do secretário de Estado Pedro Nuno Santos nos tempos da Juventude Socialista, vai disputar a liderança com o presidente da Câmara de São João da Madeira, Jorge Sequeira, enquanto que em Coimbra - uma das estruturas tradicionalmente mais agitadas dos socialistas - se recandidata o actual líder federativo, Pedro Coimbra, mas com a oposição de Luís Antunes.

A federação socialista da Guarda é caso único no país, estando na corrida à liderança três candidatos: Alexandre Lote, Pedro Ricardo Fonseca e José Luís Cabral.

Em Leiria, António Sales enfrenta José Pereira dos Santos, em Viana do Castelo Miguel Alves disputa a presidência com José Emílio Viana e, finalmente, em Bragança, a candidatura do ex-secretário de Estado da Administração Interna Jorge Gomes terá a oposição de Carlos Guerra.

Candidatam-se sem qualquer oposição a presidências de federações os dirigentes socialistas Pedro Carmo (Beja), Hortense Martins (Castelo Branco), Norberto Patinho (Évora), Duarte Cordeiro (Federação da Área Urbana de Lisboa), Carlos Bernardes (Oeste), Luís Testa (Portalegre), António Mendes (Setúbal), Francisco Rocha (Vila Real), Joaquim Barreto (Braga), Luís Graça (Faro), Manuel Pizarro (Porto), António Gameiro (Santarém) e António Leitão Borges (Viseu).

Na sexta-feira votam os militantes socialistas inscritos nas federações de Aveiro, Baixo Alentejo, Bragança, Castelo Branco, Évora, FAUL, Oeste, Guarda, Leiria, Portalegre, Setúbal, Viana dos Castelo e Vila Real.

No sábado votam os militantes de Braga, Coimbra, Faro, Porto, Santarém e Viseu.

Após a conclusão do processo de eleição e nomeação dos novos responsáveis federativos, a próxima etapa interna dos socialistas é a eleição do secretário-geral nos dias 11 e 12 de Maio, também por voto directo dos militantes.

Duas semanas após a eleição do líder, entre 25 e 27 de Maio, o PS realiza o seu próximo congresso nacional na Batalha, distrito de Leiria.

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