Ministério Público abriu inquérito sobre segunda parte do Estoril Praia-FC Porto

Portistas transferiram dinheiro para o clube do Estoril antes de jogarem a segunda parte do encontro que tinha sido suspenso quando os "dragões" perdiam por 1-0.

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A partida começou a 15 de Janeiro mas foi suspensa por causa de receios com a segurança estrutural de uma das bancadas do Estoril LUSA/MáRIO CRUZ

O Ministério Público (MP) instaurou um inquérito à segunda parte do jogo de futebol entre Estoril Praia e FC Porto, disputada em 21 de Fevereiro, confirmou hoje à Lusa a Procuradoria-Geral da República (PGR).

"A queixa relacionada com a segunda parte do jogo Estoril Praia-FC Porto foi remetida ao Departamento de Investigação e Acção Penal (DIAP) de Lisboa, onde deu origem a um inquérito que se encontra em investigação", disse fonte oficial da PGR.

O FC Porto venceu o encontro da 18.ªjornada da I Liga frente ao Estoril Praia, por 3-1, num embate que estava a perder por 1-0 ao intervalo, quando, em 15 de Janeiro, foi interrompido devido a problemas de segurança.

Em causa estará uma reunião de um representante da Traffic, empresa que detém a maioria do capital da SAD do Estoril, um empresário e um dirigente do FC Porto, antes da segunda parte do encontro, altura em que também foi feita uma transferência bancária de 730 mil euros dos "dragões" para os "canarinhos".

Na semana passada, o director de comunicação do FC Porto, Francisco J. Marques, afirmou que este montante se refere a dívidas para com o Estoril Praia, nomeadamente sobre a transferência do Carlos Eduardo para o Al Hilal e a cedência de Licá.

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