Marcelo acompanha efeitos do tornado em Faro

Presidente esteve para ir ao Algarve, mas o presidente da câmara disse que não se justificava.

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Presidente da República visitou barragens alentejanas LUSA/NUNO VEIGA

O Presidente da República disse nesta segunda-feira estar a acompanhar os efeitos do tornado registado no domingo em Faro, tendo já recebido indicações do município de que os problemas, sobretudo os sociais, estão a ser resolvidos.

Em declarações aos jornalistas, durante uma visita à barragem do Roxo, no concelho de Aljustrel, distrito de Beja, Marcelo Rebelo de Sousa disse que acompanhou o caso e esteve em contacto com o presidente da Câmara de Faro, Rogério Bacalhau, no domingo, e até admitiu a hipótese de ir a Faro.

Mas Rogério Bacalhau "disse que não se justificava, porque estava a ser resolvido tudo e o principal problema que havia era com uma comunidade cigana, que tinha ficado muito afectada nos seus acampamentos".

"Depois havia problemas de estruturas comerciais, tinha tudo acontecido, felizmente, no domingo, não tinha havido danos pessoais", sublinhou, referindo que hoje voltou a falar com Rogério Bacalhau, que se mostrou "relativamente optimista quanto à forma como se resolviam os problemas sociais que tinham resultado do tornado".

No domingo, a zona de Faro foi atingida por um tornado, que terá tido origem na Praia de Faro, tal como o fenómeno extremo de vento que afetou a cidade na passada quarta-feira.
Contudo, os estragos do tornado registado no domingo foram mais extensos, afectando também outros concelhos do litoral no sotavento algarvio: Olhão, Tavira, Castro Marim e Vila Real de Santo António.

Questionado pelos jornalistas sobre a electrificação do troço entre Beja e Casa Branca da linha ferroviária do Alentejo, o Presidente da República comprometeu-se em confirmar, junto do Governo, se está prevista no próximo ciclo de investimentos para o período 2020-2030, já que se trata de "um projecto muito querido" para a população da região de Beja.

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