A China aumentou novamente o orçamento para a defesa, citando “mudanças profundas na conjuntura da segurança nacional”, embora sem nomear directamente quais. O Governo prevê gastar este ano mais de um bilião de yuan (141 mil milhões de euros) na modernização das suas forças militares, de acordo com um relatório apresentado durante a sessão anual do Congresso do Povo, o que representa uma subida de 8,1% face ao ano anterior.

A subida nos gastos com a defesa é a maior dos últimos três anos, mas está longe das subidas superiores a 10% registadas desde os anos 1990. O primeiro-ministro Li Keqiang anunciou que já foi concluída a redução de 300 mil efectivos das Forças Armadas prometida em 2015 com o objectivo de melhorar a eficiência dos militares.

Nos últimos anos, a China tem adoptado uma postura mais assertiva na arena internacional, sobretudo no Mar do Sul, que reivindica quase na totalidade.