Amanhã logo vemos o que nos espera

O debate com o director e ex-directores do PÚBLICO foi o último de um dia em que já se falara de cultura, política, activismo, youtubers e das dificuldades inerentes a ocupar a última página, enquanto quem assistia perguntou o que quis aos jornalistas presentes

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Na segunda-feira o PÚBLICO celebra 28 anos e há uma edição especial para o assinalar, com a Memória como tema central, mas a festa começou mais cedo, já este sábado, com a segunda edição do Festival P. O palco foi o Hard Club, no Porto, as salas encheram-se de gente que deitou a língua de fora ao mau tempo e foi ouvir e participar no que ali se discutia. E foi muita coisa.

Das várias conversas que se estenderam ao longo do dia, aquela onde já não cabia praticamente mais ninguém (e isto já depois de o chão estar ocupado por vários participantes) foi a que juntou antigos e o actual director do jornal, David Dinis.

Jorge Wemans, José Queirós, Joaquim Fidalgo e Nuno Pacheco lembraram histórias do nascimento do PÚBLICO, debateram dúvidas do passado e deixaram ainda mais incertezas quanto ao futuro. Vicente Jorge Silva, que não pôde estar presente, participou com um depoimento retirado de uma conversa com David Dinis, gravada na sexta-feira, na redacção de Lisboa. “O mais importante é a procura da verdade. Ela tem que ser feita com discernimento, inteligência, sem preconceitos, com a máxima abertura de ideias, visão, o máximo de objectividade possível “, disse.

No palco, José Queirós citava o eurodeputado socialista Francisco Assis que, pouco antes, defendera que “Portugal seria um país pior sem o PÚBLICO”, mas não escondia - tal como os outros ex-directores do jornal - que a incerteza sobre o modelo de negócio a seguir e a visível e, em alguns casos, drástica, redução de meios das redacções, deixa os jornais de hoje com problemas difíceis de ultrapassar.

Em papel ou no digital “isso não importa nada”, defendeu Nuno Pacheco, insistindo que o que é importante, o que se devia andar a discutir, é o conteúdo. Ao lado, os colegas que o acompanharam na aventura do lançamento do jornal, em 1990, nem queriam arriscar grandes certezas sobre o que aí vem para o jornalismo. “Ontem não fazia a mínima ideia que isto hoje ia ser assim”, dizia Joaquim Fidalgo, enquanto o grupo recordava que o PÚBLICO nasceu há relativamente pouco tempo, mas que era um tempo sem internet, nem YouTube, Facebook ou Instagram.

Para o futuro deixaram conselhos para que o chamado jornalismo de referência não se perca: o jornalista ter agenda própria, escolher o que deve ser investigado, apostar no trabalho de investigação, ir para a rua falar com as pessoas. O mais difícil é, continua a ser, encontrar a forma de financiar este trabalho. José Queirós defendeu que existe “uma responsabilidade dos leitores”. “Se eles vêem o jornalismo do PÚBLICO como um bem público, têm que ajudar a sustentá-lo de forma activa”.

O debate com o director e ex-directores do PÚBLICO foi o último de um dia em que já se falara de cultura, política, activismo, youtubers e das dificuldades inerentes a ocupar a última página, enquanto quem assistia perguntou o que quis aos jornalistas presentes. Em que se experimentara e percebera como se confeccionam alguns dos pratos do Mezze, o restaurante da Associação Pão a Pão, que nasceu para integrar refugiados sírios. E, claro, falou-se e provou-se vinho.

Tudo acompanhado por fotografias dos fotojornalistas do PÚBLICO, que encheram uma das paredes do Hard Club e foram acompanhando, em projecções constantes, o fotoconcerto com que Pedro Abrunhosa encerrou o dia. Qualquer dia há mais. Onde, logo se vê.

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