Autarquia de Maputo processada devido a desabamento de lixeira

Ministério Público moçambicano vai avançar com um processo judicial contra o conselho municipal da capital para apurar responsabilidades sobre o desabamento que provocou 16 mortos.

Foto
Lusa/Antonio Silva

O Ministério Público moçambicano vai avançar com um processo judicial contra o conselho municipal da cidade de Maputo devido ao desabamento da lixeira de Hulene no dia 19 de Fevereiro e que resultou na morte de 16 pessoas.

A notícia é avançada pelo jornal O País, que acrescenta que a procuradoria da capital moçambicana já havia alertado o conselho municipal sobre os riscos que apresentava a lixeira.

O Ministério Público pretende averiguar se a responsabilidade é criminal, civil ou administrativa.

Por isso, sendo responsável pela administração pública da cidade, o processo recai sobre o conselho municipal de Maputo.

Para além dos 16 mortos, outras cinco pessoas ficaram feridas e sete casas foram destruídas no colapso da lixeira, localizada a sete quilómetros de Maputo, que foi causado pelas chuvas intensas que se fizeram sentir durante essa madrugada. 

Na sequência da tragédia, o Governo moçambicano recomendou o encerramento da lixeira. No entanto, na semana passada, o ministro da Terra, Ambiente e Desenvolvimento Rural, Celso Correia, estimou em 110 milhões de dólares (89,3 milhões de euros) o custo do processo de fecho do local e que o mesmo levará no mínimo cinco anos até estar concluído.

Sugerir correcção
Ler 1 comentários