Os serviços de protecção de vida selvagem do Quénia preparam-se para mover 30 elefantes do distrito de Nyeri, 200 quilómetros a Norte da capital, Nairobi, para a parte Este do Parque Nacional Tsavo. Querem protegê-los da perda de habitat natural e da caça furtiva e, a 21 de Fevereiro, começaram uma operação de realojamento que vai custar pouco menos de cinco milhões de euros (cerca de seis milhões de dólares). Nas fotografias da Reuters pode ver-se parte do processo. Depois do animal ser tranquilizado, os veterinários procedem à recolha de amostras de sangue para controlo de saúde e arquivo, bem como à monitorização da respiração. Após esse momento acontece a colocação de colares de supervisão, que lançam o alerta caso os elefantes se aproximem de habitações humanas. Por fim, os animais são invertidos com a ajuda de uma grua e colocados dentro de um camião, que os levará até ao próximo destino.

Este é um dos esforços de preservação destes mamíferos de grande porte, postos em prática a partir de 1989, quando o número de elefantes no Quénia atingiu um mínimo de 16 mil e quando foi banida a venda de marfim oriunda dos elefantes africanos, explica a Reuters.