Rio indica representantes para conversações com PS

Terminou, após duas horas e meia, a reunião entre o novo líder do PSD e o primeiro-ministro.

Rio e Costa já terminaram o primeiro encontro
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Rio e Costa já terminaram o primeiro encontro Nuno Ferreira Santos
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Descentralização e o desenho da programação do quadro de fundos comunitários, dois temas prioritários na conversa entre Rio e o primeiro-ministro Nuno Ferreira Santos
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Rui Rio referiu que o encontro aconteceu entre “dois líderes partidários”, mas que “isso não quer dizer que não vamos envolver outros partidos” Nuno Ferreira Santos
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Reforma da Segurança Social ou a da Justiça estiveram também na agenda de duas horas e meia de encontro Nuno Ferreira Santos
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Rui Rio reiterou a necessidade de envolver “outros partidos” nas conversações para se conseguir fazer reformas para o país, mas admitiu a primeira reunião de hoje com o primeiro-ministro traduz uma nova fase nas relações entre o PSD e o PS, acrescentando que há, da parte do primeiro-ministro, disposição para "aproveitar oportunidade de diálogo".

À saída de quase duas horas e meia de um encontro com António Costa, Rui Rio voltou a falar nos dois temas prioritários – a descentralização e o desenho da programação do quadro de fundos comunitários. Para esses dois dossiers, o novo líder do PSD vai indicar representantes para as conversações com o PS. "Sim, posso dizer que é uma nova fase", disse aos jornalistas. 

Mais uma vez, Rui Rio referiu que o encontro aconteceu entre “dois líderes partidários”, mas que “isso não quer dizer que não vamos envolver outros partidos”. Questionado sobre a hipótese de chegar a algum acordo antes do final da legislatura sobre descentralização, o líder social-democrata disse ser “possível a apreciação e votação do que está em cima da mesa”, mas que a sua ideia é “como é que se vai para lá disso”.

O novo líder do PSD referiu existirem outros temas na agenda mas que “não são tão urgentes” como a reforma da Segurança Social ou a da Justiça. No caso da Segurança Social, foi feito apenas um “levantamento”, disse Rio, assegurando que “nunca estará em causa qualquer alteração à situação presente” mas sim a adopção de medidas para um quadro “daqui a 10 ou 20 anos em funçao da evolução demográfica”. É a resposta do líder social-democrata ao primeiro-ministro que na segunda-feira disse discordar da ideia de mexer nas pensões em pagamento.

No caso da Justiça, Rio defendeu a necessidade de fazer uma reforma com “ponderação e envolvendo a sociedade civil” assim como os agentes do sector.

Relativamente a Elina Fraga, a sua vice-presidente que está a ser investigada pelo Ministério Público por actos enquanto bastonária da Ordem dos Advogados, Rio incentivou os jornalistas a fazerem hoje “todas, mas mesmo todas” as perguntas à dirigente, no final de primeira reunião da comissão política do PSD marcada para as 17h. Questionado pelos jornalistas sobre se obteve as respostas que pretendia, o líder do PSD respondeu afirmativamente e disse acreditar que a comunicação social também vai ter.

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