Diz-se que quem corre por gosto não cansa, e três dias depois de ganhar o 88.º Internacional Amador de Portugal já Vítor Lopes tem mais uma marca de relevo para acrescentar ao seu palmarés, finalizando hoje o Palmares Classic VI no quinteto dos sextos classificados (entre 100 jogadores), empatado com outro português, João Ramos, este com uma segundo e última volta brilhante de 64 pancadas em que assinalou três eagles. Apenas três pancadas os separaram do vencedor, o irlandês Stuart Grehan.

Poucos dias antes da vitória de sábado no Montado Hotel & Golf Resort, Vítor Lopes, é bom lembrar, tinha-se tornado o primeiro amador a vencer no Portugal Pro Golf Tour, por ocasião do Álamos Classic. Desta vez, no percurso Alvor-Lagos (Par 72) do Onyria Palmares Beach & Golf Resort, em Lagos, só não terá subido mais alto por causa daquela série de quatro buracos desastrosos (entre o 4 e o 7) na primeira volta, ontem, com dois bogeys e um duplo bogey.

É que a partir daí abriu o livro e não perdeu mais nenhuma pancada até ao fim. Na primeira volta, reagiu com quatro birdies (9, 12, 13 e 16) e um eagle (17) para um 70 inaugural que o deixou nos 14.º classificados. Hoje, na segunda volta, marcou cinco birdies para um 67, o que lhe deu um total de 137 (-7). Foi o melhor português em prova a par de João Ramos (73-64).

“Foi positivo, hoje demonstrei novamente o meu bom golfe, mas soube-me a pouco”, disse Vítor Lopes, passando a justificar: “Honestamente, hoje facilmente fazia seis ou sete abaixo do par, não aproveitei bem os pares 5. Mas é positivo, agora vou tirar quatro dias de descanso antes de partir para o Internacional de Espanha, dias durantes os quais vou fortalecer o meu jogo e continuar com o bom trabalho, mas de forma diferente, deixando descansar um bocadinho o corpo.”

Suart Grehan foi o vencedor com 134 (66-68), seguido à distância mínima do inglês Max Orrin (68-67) e do sul-africano Tyler Hogarty (63-72), líder no primeiro dia com aquela que viria a melhor volta do torneio.

Houve mais quatro portugueses no top-20: João Carlota em 11.º com 138 (68-70), Tiago Cruz em 14.º com 139 (70-69) e Tomás Silva em 18.º com 141 (72-69).

Ricardo Santos (70-73) e Pedro Figueiredo (72-71), jogadores que este ano vão competir no Challenge Tour, ficaram no lote dos 29.º. com 143 (-1).

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