Casa real dinamarquesa despede-se do príncipe Henrik

O príncipe consorte tinha 83 anos e morreu há uma semana. Cerimónias fúnebres foram esta terça-feira.

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O príncipe Frederico ao lado da mãe, a rainha Margarida II Reuters/SCANPIX DENMARK
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Da esquerda para a direita: princesa Marie, príncipe Joaquim, princesa herdeira Maria, príncipe herdeiro Frederico e a rainha Margarida II Reuters/SCANPIX DENMARK
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Frederico ao lado da mulher, a australiana Maria Reuters/SCANPIX DENMARK
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A família real à saída da cerimónia fúnebre Reuters/SCANPIX DENMARK

Foi há uma semana que o príncipe Henrik, casado com a rainha Margarida II da Dinamarca morreu, aos 83 anos. Nesta terça-feira, o país juntou-se à casa real para as cerimónias fúnebres na capela do palácio de Christiansborg, em Copenhaga. 

A família real, o primeiro-ministro e o embaixador de França na Dinamarca – o príncipe era um antigo diplomata francês – estavam entre os que participaram na cerimónia privada. No exterior, centenas de pessoas juntaram-se para homenagear o príncipe que gostaria de ter sido rei, mas que foi sempre consorte.

"Eu vim despedir-me do príncipe. Isto significa muito para mim, como imigrante, porque apesar de ter nascido fora da Dinamarca, o príncipe tornou-se parte da família real", explicou Makarim Ibrahim, 51 anos, à Reuters, no exterior do palácio.

Nos últimos três dias, período em que o corpo esteve em câmara-ardente, cerca de 20 mil pessoas prestaram homenagem a Henrik  (Henri Marie Jean André de Laborde de Monpezat).

Em Agosto, Henrik declarou que não desejava ser enterrado ao lado da rainha, com que esteve casado 50 anos, no mausoléu real na catedral de Roskilde, quebrando uma tradição de 459 anos, porque nunca fora rei. Pouco depois, o palácio emitiu uma declaração dizendo que Henrik estava demente.

No entanto, Margarida II vai respeitar a vontade do marido e o corpo será cremado. Metade das cinzas será deitada nas águas dinamarquesas e outra metade será enterrada no jardim do castelo de Fredensborg, ao norte de Copenhaga, onde o príncipe morreu depois de, duas semanas antes, ter sabido que tinha um tumor.

Como na maioria das monarquias europeias, uma princesa torna-se rainha quando o seu marido sobe ao trono, mas o contrário não acontece, o que deixou sempre Henrik contrariado. Em Abril de 2016, o príncipe abdicou do título.

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