Encerrados 16 pontos de acesso e abertos dez novos postos

Sindicatos avançam que existem mais estações na lista de encerramento.

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Esta sexta-feira há greve geral nos CTT LUSA/MANUEL DE ALMEIDA

Os CTT esclareceram nesta segunda-feira que encerraram 16 pontos de acesso do universo de 22 anunciados, sendo que foram abertos 10 novos postos de correio, pelo que "qualquer outro número" não tem "qualquer fundamento na realidade".

"Confirmamos o número de 16 pontos de acesso encerrados (considerando que o Amial, no Porto, foi reinstalado) do universo dos 22 anunciados e confirmamos também que foram abertos dez novos postos de correio", afirma a empresa numa nota enviada à Lusa, no mesmo dia em que representantes dos CTT e dos sindicatos deram uma conferência de imprensa.

"Até agora fecharam 16 e agora estão na lista uma série de estações em Lisboa, Coimbra, Porto e até capitais de concelho como Sátão. Eram 22 e serão 40", disse Vítor Narciso, secretário-geral do Sindicato Nacional dos Trabalhadores dos Correios e Telecomunicações (SNTCT), prevendo que "a curto prazo possam ser 60 estações".

Segundo os CTT, "qualquer outro número" não tem "qualquer fundamento na realidade" e "serve apenas para confundir a população e os trabalhadores". "Lembramos, uma vez mais, que este reajustamento dos pontos de acesso CTT nada tem a ver com a distribuição de correio, que se manterá nos moldes atuais, uma vez que a rede de carteiros é autónoma da rede de atendimento", acrescentaram.

O processo de reajustamento da rede de atendimento "resulta da articulação com diversas autarquias e entidades privadas com as quais os CTT estabeleceram acordos de parceria que se estendem já a 1774 postos de correio", referem. Actualmente, a rede de atendimento dos CTT é composta por 2365 estabelecimentos postais (pontos de acesso), dos quais 591 lojas e 1774 postos de correio, "número este que representa um incremento de 48 estabelecimentos postais nos últimos quatro anos", adiantam.

Os CTT reiteram que a redução de cerca de 800 trabalhadores nas áreas das operações nos próximos três anos, previsto no Plano de Transformação Operacional, será feita por "saídas naturais e rescisões por mútuo acordo".

Sindicatos representativos dos trabalhadores dos CTT - Correios de Portugal afirmaram esta segunda-feira esperar uma "boa adesão" à greve geral agendada para sexta-feira, apontando como meta chegar aos 4000 trabalhadores na manifestação em Lisboa.

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