PCP “não vê um sinal de esperança” no novo líder do PSD

Armindo Miranda encosta Rui Rio à “velha política” que "causou desgraça no país".

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Miguel Manso

O dirigente da Comissão Política do PCP, Armindo Miranda, não vê no discurso do recém-eleito líder do PSD um rumo para o país e não vê nenhum sinal de esperança para nas palavras de Rui Rio. “A esperança está numa política completamente diferente, numa política que aposte nos portugueses, nos trabalhadores portugueses e na produção nacional”, declarou Armindo Miranda, na sessão de encerramento do Congresso do PSD.

Num tom crítico, o dirigente comunista disse que a mensagem de Rui Rio corresponde à “velha” política” que “causou a desgraça no país”, com “o aparelho de produção destruído, com 2,5 milhões de portugueses na pobreza, com a fome a rondar-lhe a casa todos os dias”.

Para Armindo Miranda, o PSD “vai continuar com a velha política” que “trouxe [o país] até esta situação dramática”, e deixou uma proclamação: que Rui Rio nunca venha a ser primeiro-ministro. “Se alguma vez ele vier a ser primeiro-ministro, e esperemos que não, o roubo nos salários e nas pensões, o que tem sido conseguido nos últimos anos, vai regressar ao que estávamos há dois anos”, vaticina o dirigente do PCP.

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