FC Porto. Depois do inferno, o paraíso

FC Porto colocou para trás das costas a goleada sofrida quatro dias antes, no Dragão, às mãos do Liverpool, em jogo da Liga dos Campeões.

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Soares marcou dois golos LUSA/MANUEL ARAUJO

Em poucos dias, o FC Porto passou do inferno ao paraíso. Quarta-feira, a equipa de Sérgio Conceição sofreu uma derrota caseira por 5-0, frente ao Liverpool, que hipotecou praticamente todas as esperanças dos “dragões” em passarem aos quartos-de-final da Liga dos Campeões. Neste domingo, triunfo folgado sobre o Rio Ave por 5-0, que devolveu aos “azuis-e-brancos” a liderança do campeonato.

É óbvio que o Rio Ave não tem a capacidade do Liverpool, mas com Miguel Cardoso aos comandos tem  dado mostras de ser capaz de jogar bom futebol. Quando encontra espaços, sabe trocar a bola e cuidar dela, até porque tem jogadores de qualidade: João Novais ou Francisco Geraldes são os casos mais evidentes.

Só que, neste domingo, o Rio Ave não teve esses espaços. Desde o primeiro momento o FC Porto surgiu a pressionar muito à frente, bem próximo da área do adversário, condicionando a saída de bola dos vila-condenses, que só na segunda parte mostraram um pouco mais de inspiração.

Por outro lado, ao contrário do jogo de quarta-feira, tudo correu bem ao FC Porto. No primeiro pontapé à baliza adversária surgiu o primeiro golo (o terceiro consecutivo de Sérgio Oliveira no campeonato); em quatro oportunidades de golo até ao intervalo três remates certeiros (um deles um autogolo). Melhor era impossível.

Sérgio Conceição teve que mexer no “onze” titular. Por causa das lesões que têm afectado a equipa (algumas mais antigas, como a de Aboubakar, outras mais recentes, como a de Ricardo Pereira) e por causa do desgaste acumulado. Mas o técnico portista também voltou a apostar em Casillas na baliza, depois do mau jogo de José Sá frente aos “reds” — e o guarda-redes espanhol mostrou atenção quando foi posto à prova no segundo tempo, período em que, Marega e Soares fixaram o resultado final.

Com a partida ganha ao intervalo, está aprovada com distinção a fórmula que o FC Porto deverá voltar a utilizar na quarta-feira, quando jogará os 45 minutos que ficaram por disputar com o Estoril (está a perder por 1-0 ao intervalo). Pressão alta e asfixiante. Veremos se volta a funcionar na perfeição.

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