Festival de Guitarra de Braga apresenta-se em 2018 numa "fase já madura"

Certame decorre entre esta quarta-feira e 4 de Março em vários palcos da cidade.

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Fabio Zanon abre o festival esta quarta-feira DR

O Festival de Guitarra de Braga apresenta-se em 2018 numa "fase já madura" e mantém a guitarra clássica como "elemento central" dos concertos, masterclasses, workshops e actividades, apresentando como novidades a "memória digital" e um prémio do público.

Em declarações à Lusa, Vítor Gandarela, director artístico do evento, que decorre entre esta quarta-feira e 4 de Março, realçou, da programação desta quinta edição, a realização, pelo segundo ano, do Concurso Internacional de Música de Câmara com Guitarra, salientando o "elevado nível" dos participantes e o espaço além-fronteiras que a competição conquistou.

"Temos a concurso 10 nacionalidades diferentes. Isso é muito significativo. Mais ainda é de realçar a elevada qualidade dos participantes. Este ano vêm à final oito grupos seleccionados por vídeo, é um nível de qualidade brutal", referiu o responsável.

Para Vítor Gandarela, a edição de 2018 do Festival de Guitarra de Braga marca um crescimento no evento: "Entrámos numa fase já madura – já são cinco anos –, consolidada, com público já conquistado. Já é quase seguro dizer que esperamos lotações esgotadas".

Mantendo a guitarra clássica como "elemento central" de toda a programação, incluindo dos seis concertos, o evento apresenta este ano, como novidades, um prémio atribuído pelo público e uma página web.

"Este ano o festival ganha memória digital. Foi criada uma página web sobre o festival com toda a programação e a sua história. E na página está a outra novidade, a possibilidade de o público atribuir um prémio aos finalistas do concurso internacional através de uma votação on-line", revelou Vítor Gandarela.

O objectivo do galardão, explicou, "é envolver mais o público no festival, fazê-lo participar e, claro, é mais um incentivo aos músicos a participarem, mesmo que o prémio [300 euros] não seja muito".

Outra particularidade destacada por Gandarela é o facto de os concertos que integram o cartaz do festival terem lugar em vários locais da cidade de Braga. "Um dos objectivos desde o início era tornar este festival num acontecimento de cidade, daí haver concertos em vários sítios", explicou.

O V Festival de Guitarra de Braga abre esta quarta-feira com Fabio Zanon, no Conservatório de Música Calouste Gulbenkian, seguindo-se, no dia 16, Gary Ryan. No dia 23, o festival passa para o Museu dos Biscainhos, com música portuguesa a subir ao palco, e, no dia 24, na Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, apresenta-se o Duo Baumbach.

Enrike Solins & David-Mayoral apresentam-se a 3 de Março, na Igreja da Misericórdia, e o festival encerra no dia seguinte com o Duo Kontaxakis-Ivanovich no Auditório José Sarmento.

A programação completa do festival pode ser consultada aqui

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