147 jovens internados no final de 2017

A maior parte dos jovens internados (72%) encontravam-se, no final de Dezembro, no regime semiaberto e 95% estava a cumprir a medida tutelar de internamento. A maioria cometeu crimes de ofensas à integridade física, ameaça e coação e vários tipos de roubo e furto.

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Segundo a DGRSP, 89% dos jovens internados são rapazes e 69% tinha 16 anos ou mais, adriano miranda

A maioria dos 147 jovens internados nos centros educativos em 2017 cometeu crimes de ofensas à integridade física, ameaça e coação e vários tipos de roubo e furto, indica a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP).

O boletim estatístico daquele organismo do Ministério da Justiça dá conta que 147 jovens estavam internados em centros educativos a 31 de Dezembro do ano passado, mais nove do que no mesmo período de 2016.

As estatísticas referentes ao mês de Dezembro de 2017 avançam que dos 147 jovens internados três encontravam-se em ausência não autorizada (não regressaram após autorização de saída), correspondendo a 144 adolescentes efectivamente presentes nos centros educativos.

"Relativamente ao mês homólogo de 2016, existiam mais nove jovens internados, o que corresponde a um crescimento em 6,52%. Em relação a Novembro de 2017, existiam menos seis jovens internados, ou seja, uma diminuição em 3,92%", refere a DGRSP.

As estatísticas indicam que aos 147 jovens internados corresponderam 321 crimes registados, predominando os crimes contra as pessoas (48%), com um total de 153, nomeadamente ofensas à integridade física (72 crimes), ameaça e coação (29) e difamação, calúnia e injúria (22), seguido dos crimes contra o património (46%), com 148 registos e onde se destacam os roubos (54), furto (43) e dano (24).

A maior parte dos jovens internados (72%) encontravam-se, no final de Dezembro, no regime semiaberto e 95% estava a cumprir a medida tutelar de internamento.

Segundo a DGRSP, 89% dos jovens internados são rapazes e 69% tinha 16 anos ou mais, existindo ainda três adolescentes com 13 anos, 14 com 14 anos e 28 com 15.

Mais de metade dos jovens internados em centros educativos foi alvo de processos oriundos de tribunais da área da Grande Lisboa.

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