Depois do activismo de Lady Gaga, Timberlake devolveu o Super Bowl ao showbiz (em tons púrpura)

Cry me a river, Suit & tie, SexyBack, Senorita e Mirrors. No intervalo da Super Bowl houve palco para os êxitos de Justin Timberlake, o artista responsável pela animação da 52.ª edição da competição de futebol americano. 

Depois de uma actuação política de Lady Gaga na edição do ano passado, quando os EUA viviam as primeiras semanas da Administração Trump, Timberlake apostou num arranque com o seu novo álbum Man Of The Woods com o tema Filthy, e pôs o estádio a cantar ao som de Rock your body Can't stop the feeling.

Justin Timberlake regressou ao palco da Super Bowl 14 anos depois de ter actuado com Janet Jackson, num espectáculo que ficou marcado por um por um problema com o guarda-roupa de Jackson, quando, num movimento coreográfico entre os dois artistas, Jackson ficou com o seu mamilo exposto.

Sem outros artistas convidados, foi noticiado que Timberlake iria fazer-se acompanhar por um holograma de Prince, numa homenagem ao músico de Minneapolis, cidade para decorreu o confronto entre as Eagles e os Patriots. No entanto, a decisão acabou por ser alterada face à onda de críticas recebidas por Timberlake. Em causa estava o ódio de Prince pela representação digital de artistas já mortos, uma tecnologia que o autor de Purple rain considerava “demoníaca”, de acordo com uma entrevista à revista Guitar World em 1998.

Sem holograma, mas com uma projecção gigante, a homenagem a Prince acabou por ser um dos momentos altos da actuação com a cover de I would die 4 u. Por momentos, a cidade de Minneapolis foi pintada de roxo, com as luzes da cidade a acenderem-se para lembrar Prince.

Essa foi a terceira participação de Timberlake no evento, o que o torna o artista que mais participou no espectáculo do intervalo. A primeira vez foi em 2001, ainda enquanto membro da boysband  'N Sync.