Erro obriga a reimprimir convites para o discurso de Trump

Presidente norte-americano dirige-se hoje à nação para a tradicional intervenção sobre o Estado da União.

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Exemplar de um dos convites com o erro ortográfico na palavra "Union", escrita como "Uniom" DR

Quem usa o Twitter sabe que um dos desafios é não dar erros de escrita, uma vez que não é possível editar e corrigir uma mensagem depois de publicada. Para Donald Trump, um dos mais proeminentes utilizadores daquela rede social, isso tem sido um desafio – por diversas vezes houve mensagens com erros de inglês ou referências erradas, até ao mais notável episódio "covfefe". Mas no universo impresso, Trump não se livra das gralhas – e o que se passou com os convites para o seu discurso sobre o Estado da União, no Congresso, nesta terça-feira à noite, nem sequer é culpa dele, ou dos republicanos.

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Quem usa o Twitter sabe que um dos desafios é não dar erros de escrita, uma vez que não é possível editar e corrigir uma mensagem depois de publicada. Para Donald Trump, um dos mais proeminentes utilizadores daquela rede social, isso tem sido um desafio – por diversas vezes houve mensagens com erros de inglês ou referências erradas, até ao mais notável episódio "covfefe". Mas no universo impresso, Trump não se livra das gralhas – e o que se passou com os convites para o seu discurso sobre o Estado da União, no Congresso, nesta terça-feira à noite, nem sequer é culpa dele, ou dos republicanos.

A história vem nos jornais dos EUA, como o Washington Post. Os referidos convites para o discurso agendado para esta noite (21h locais, mais cinco em Portugal continental) convidam o portador do bilhete para o "State of the Uniom" em vez do "State of the Union". Um detalhe, dir-se-á, num contexto mais importante, que se prende com aquilo que o actual inquilino da Casa Branca tem para apresentar ao país e ao mundo sobre o que tem feito e pretende fazer na administração dos EUA – e qual será a resposta democrata.

Mas o pormenor não passou sem destaque entre políticos democratas, que foram precisamente para o Twitter – a rede social de eleição de Donald Trump –, gozar com o erro ortográfico. Como por exemplo Raul M. Grijalva, representante democrata do Arizona, que aproveitou o caso para tentar atingir Betsy DeVos, a polémica escolha de Trump para a Educação.

O problema é da responsabilidade do Sergeant at Arms da Câmara dos Representantes, o gabinete responsável por uma série de serviços no Capitólio, incluindo o protocolo, sem ligações aos partidos, nem republicano nem democrata.

Sem importância para figurar na história do primeiro discurso sobre o Estado da União por parte de Trump, o erro nos convites – que são distribuídos a familiares e convidados de membros do Congresso e, segundo o gabinete responsável, foram retirados e substituídos por novos isentos de erros ortográficos.