Em viagem para a Amazónia, a mala voadora aterrou no Rivoli

Paulo Pimenta
Fotogaleria
Paulo Pimenta

O plano da mais recente viagem da companhia de teatro mala voadora é este: pegar num grupo de artistas da vanguarda e ir para a floresta da Amazónia fazer uma telenovela ecológica. Sim, leu bem e faz sentido, garantem eles: “As pessoas interessam-se, é ético, é urgente, vai ter audiências.”

Mas, para resultar, tem de parecer credível. Por isso é que na floresta de pinheiros de plástico que lançou raízes na primeira quinzena de Novembro em Lisboa, passou por Braga e agora chega ao Porto, quase tudo é reciclado – o cenário já se estreou por outros lados, o desenho de luz é emprestado, as músicas estão a descobrir o que é economia circular, as ideias já tinham saído de outras cabeças, algumas das falas de outras bocas.

O “eco-espéctaculo”, como lhe chama o encenador Jorge Andrade, é o prolongamento de Moçambique e é apresentado hoje, sexta-feira, 26 de Janeiro, às 21h30 e amanhã, sábado, no Rivoli, às 19h00. E, já agora, os moralismos ficam fora da porta: nesta floresta em que "nada é o que parece" também “não há boas intenções”. Renata Monteiro

Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta
Paulo Pimenta