Antes do discurso, Trump recebeu elogios das grandes empresas

Corte de impostos aplicado pela Administração norte-americana agradou a vários dos gestores de grandes empresas mundiais.

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Donald Trump no encontro de Davos LUSA/LAURENT GILLIERON

Antes de discursar nesta sexta-feira no palco principal de Davos, Donald Trump recebeu na estância de esqui suíça elogios dos líderes de várias das grandes empresas mundiais, que manifestaram o seu agrado com os cortes de impostos aprovados pelo Presidente dos Estados Unidos.

A seguir a chegar à Suíça, e depois de se ter encontrado com os primeiros ministros do Reino Unido e de Israel, Trump jantou com os gestores de várias das maiores empresas mundiais, que estão também presentes em Davos. De acordo com a Reuters, entre essas empresas estavam a Nestlé, SAP, Siemens, Deloitte e Bayer. A agência de notícias diz ainda que pelo menos dois executivos de empresas europeias, que não indentifica, preferiram não comparecer ao jantar.

Trump, que como empresário nunca tinha sido convidado para o encontro de Davos, terá, de acordo com a Reuters, recebido elogios dos empresários às suas políticas económicas. Quando apresentavam, uma a uma, as suas empresas, diversos empresários aproveitaram para defender o corte de impostos concretizado pela Administração norte-americana e que se faz sentir, tanto nas famílias como nas empresas. O imposto sobre os lucros das empresas irá descer nos EUA de 35% para 21% e as grandes multinacionais vão ter a possibilidade de repatriar os lucros que acumularam no estrangeiro em condições mais vantajosas.

No discurso desta sexta-feira, a principal expectativa é a de saber de que forma é que Trump irá apresentar à plateia presente em Davos – habitualmente defensora das vantagens da globalização e do comércio livre – a sua estratégia “América primeiro”. Vários órgãos de comunicação social, que tiveram acesso a uma versão do discurso, estão a adiantar esta manhã que o Presidente dos EUA irá dizer que a economia norte-americana está aberta a realizar negócios, mas que não aceitará, por parte dos outros países, o incumprimento das regras comerciais e de propriedade intelectual.

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