Dois altos dirigentes investigados por assédio sexual

Mick Lorentzen, director do Programa Alimentar Mundial no Afeganistão, e Luiz Loures, secretário-geral adjunto da ONU e director executivo adjunto do programa UNAIDS, estão a ser alvo de um inquérito interno.

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Na semana passada foi noticiado que a ONU permitiu abusos sexuais nos seus escritórios em todo o mundo Reuters/DENIS BALIBOUSE

Dois altos dirigentes das Nações Unidas estão a ser alvo de investigações internas por assédio sexual, depois de o jornal britãnico The Guardian ter publicado um trabalho em que se dizia que a organização permitiu abusos sexuais nos seus escritórios em todo o mundo.

Agora, o mesmo jornal diz que Mick Lorentzen, director do Programa Alimentar Mundial (PAM) no Afeganistão foi suspenso enquanto decorre um processo disciplinar devido a estas acusações. Também Luiz Loures, secretário-geral adjunto e director executivo adjunto do programa ONUSIDA, também está a ser alvo de uma investigação interna mas, neste caso, não terá existido suspensão.

Ao Guardian, a ONU garantiu que o secretário-geral, António Guterres, adoptou uma política de “tolerância zero” no que respeita ao assédio sexual.

Em comunicado, o PAM confirmou que um dos seus membros foi suspenso enquanto é alvo de um processo disciplinar, mas não revelou a identidade do mesmo.

Por seu lado, o programa ONUSIDA diz que não comenta investigações individuais, nem revela informação confidencial sobre esses processos.

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