Conselho de Estado quer coesão no centro das negociações do Portugal 2030

No curto comunicado após a reunião, o órgão consultivo do Presidente sublinha a “relevância nacional” do debate sobre os objectivos do Quadro Financeiro Plurianual da União Europeia.

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António Cotrim/Lusa

O tema está na ordem do dia e o Conselho de Estado trouxe-o para a mesa da sua oitava reunião: quais os objectivos que Portugal deve prosseguir nas “complexas negociações” do Quadro Financeiro Plurianual na União Europeia? "Coesão" é a palavra-chave do curto comunicado do órgão consultivo do Presidente da República. Coesão social, económica e territorial.

Para a Europa, o Conselho de Estado “destacou a importância da coesão económica e social”, para “evitar riscos adicionais de vária natureza”. Para Portugal, refere-se ao “papel crucial da coesão social e territorial”, como devendo estar “necessariamente presente nas complexas negociações do Quadro Financeiro Plurianual na União Europeia”.

Na nota informativa, justifica-se com a “relevância nacional” a escolha do tema da reunião, num momento em que o primeiro-ministro afirmou que quer conversar com o novo líder do PSD sobre o chamado Portugal 2030, e em que Rui Rio também já fez saber que tem ideias próprias sobre o assunto.

A Comissão Europeia deve apresentar até Junho a sua proposta de envelope financeiro para o novo quadro de apoios comunitários pós-2030, já sem o Reino Unido, um dos maiores contribuintes líquidos da UE. Também está por definir o horizonte financeiro desse próximo quadro financeiro.

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