Joana Andrade Nunes criou a Tierno, uma marca de luxo para bebés

Além de peças personalizáveis e com tamanhos que vão dos 0 aos 18 meses, esta etiqueta disponibiliza ainda roupa e acessórios para prematuros.

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Vestido (495 euros) DR
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Jardineiras (495 euros) DR
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Camisa (121 euros) DR
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Casaco (149 euros) DR
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Conjunto (259 euros) DR
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Botas (89 euros) DR
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Botas (89 euros) DR
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Touca (102 euros) DR

Depois de ter ficado grávida do primeiro filho, Joana Andrade Nunes começou a procurar roupa para bebé que pudesse passar de geração em geração e, desta forma, contar a história da família. Procurou, procurou, até que decidiu desenhar as suas próprias peças. Hoje, a advogada tem um negócio de roupa de luxo para bebé. Chama-se Tierno e nasceu em Abril de 2017.

“Comecei a desenhar algumas peças por brincadeira e pedi à minha mãe e à minha avó para darem corpo às minhas ideias”, conta a empresária que mora em Palmela, Setúbal, acrescentando que “ambas têm jeito, apesar de nenhuma ser costureira ou bordadeira profissional”.

Quando Francisco nasceu, em 2014, foi-lhe diagnosticada pele atópica, “ou seja, tinha a pele muito sensível e, por essa mesma razão, só podia usar roupa de algodão orgânico”. Assim, “criamos as primeiras peças do enxoval do Francisco. Cerca de 15 meses depois voltei a ficar grávida e tive de pedir novamente à minha mãe e à minha avó para me ajudarem a dar vida aos desenhos”, recorda. Em Agosto de 2016, nasceu Carminho.

Contudo, foi desde que preparou o enxoval do primeiro filho que os mais curiosos começaram a perguntar onde é que Joana comprava as peças, o que a levou a criar a marca. Na Primavera de 2017, Joana Andrade Nunes lançou a Tierno – que significa "ternura" em latim –, uma etiqueta que alia a matéria-prima biológica e orgânica, que protege a pele sensível dos bebés, a um estilo clássico e intemporal.

Por serem feitas à mão, as peças da Tierno podem ser personalizadas, ou seja, as inciais do bebé podem ser bordadas, o que oferece ainda um carácter “mais peculiar, diferenciador e único”, classifica. “Assim, temos a certeza que aquela peça foi especificamente criada para aquele bebé e que pode ser passada ao longo de várias gerações, contando a história daquela família. Acho que a roupa, neste caso tem um cariz muito pessoal, familiar e sentimental”, justifica.

Além da marca disponibilizar roupas, acessórios e calçado dos 0 aos 18 meses, vende peças criadas especialmente para bebés prematuros, que se distribuem por três tamanhos, que “são difíceis de encontrar não só em Portugal, mas em todo o mundo, já que são tamanhos para bebés com 24, a 26 semanas, e que precisam de ter características específicas para ser mais fácil a colocação dos tubos da incubadora”.

Joana Andrade Nunes explica que depois de a Tierno surgir, as peças deixaram de ser criadas pela mãe e pela avó, para começarem a ser produzidas por artesãs de todo o país, assim como os tecidos e matérias-primas utilizadas são locais. “É tudo 100% português. Percorri o país à procura de materiais e de costureiras, bordadeiras, tricotadeiras, às quais apresentei o projecto e às quais pedi protótipos para perceber se o padrão de qualidade correspondia ao padrão da Tierno. Queremos trabalhos perfeitos, delicados, criados com tempo, carinho e amor.” E a perfeição paga-se: os preços variam entre os 87 e os 500 euros.

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Depois de encontrar os “talentos certos para colaborar com a marca”, a empresária criou uma plataforma online para disponibilizar os produtos para todo o mundo e para “levar não só a marca, mas também o talento português além-fronteiras”. E é fora de portas que estão os principais consumidores – no Japão, México, Estados Unidos, Reino Unido e Holanda. Além disso, a Tierno já conquistou algumas das it-moms internacionais como Paola Alberdi, Patricia Chang, Jo Holley e Sophie Paterson.

Texto editado por Bárbara Wong

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