KTM de novo?

Quando, no início deste Dakar, avancei com o meu prognóstico sobre a competição de motos, a possibilidade de alguém fazer frente à KTM era uma excelente questão. Acho que a única marca que se tem mostrado capaz de o conseguir tem sido a Honda. Mas no final há sempre algo que a impede de vencer.

Relativamente à Yamaha parecia-me que ainda lhe faltava um bocado para dar um salto em frente, mas queria perceber o que havia conseguido evoluir do ano passado para este. A Yamaha até mostrou mais do que eu esperava, mas os seus jovens e aguerridos pilotos acabaram por ser forçados a desistir, todos eles na sequência de quedas. Adrien van Beveren foi o mais recente e até estava à frente da prova.

A Honda mostrou, de facto, que podia assumir-se como uma alternativa, mas perdeu logo de entrada um piloto de ponta, o nosso Paulo Gonçalves. E acaba de perder também o contributo do espanhol Joan Barreda, que continua a ser fortíssimo tanto no andamento como nos percalços que o impedem de chegar à vitória.

As estatísticas apontavam para mais uma vitória da KTM porque é uma marca claramente dominadora, mas o início do rali até parecia indicar o contrário, com Sam Sunderland a desistir da competição logo no segundo dia. O austríaco Matthias Walkner é que parece querer dar razão às estatísticas. Veremos como irão correr os dois próximos dias.

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