Facebook promete simplificar o Messenger

Rede social admite que a aplicação de troca de mensagens se tornou demasiado confusa.

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Reuters/ROBERT GALBRAITH

David Marcus, vice-presidente do Facebook para as aplicações de mensagens, anunciou esta terça-feira num post naquela rede social que o Messenger vai ser alvo de um processo de simplificação durante este ano, admitindo que a plataforma se tornou "muito confusa" nos últimos tempos com a adição de inúmeras funcionalidades.

Na publicação, Marcus apontou um conjunto de tendências que a rede social liderada por Mark Zuckerberg vai continuar a prosseguir em 2018: conversão em tempo real e em grupo; maior ênfase na imagem e a disponibilização da plataforma como uma ferramenta de marketing e de apoio ao cliente.

Muitos das funcionalidades introduzidas nos últimos tempos, escreve Marcus, "encontraram seu espaço no mercado". Mas "outras nem tanto", e o aplicativo acabou por se tornar "muito confuso". Agora, o objectivo é "simplificar massivamente o Messenger ao longo deste ano”, acrescentou o vice-presidente do Facebook.

No que isso se traduzirá em concreto é que é difícil dizer para já. O responsável do Facebook limitou-se a elencar tendências e previsões. "Prevejo que o messaging visual vai explodir completamente em 2018; as pessoas vão querer uma câmara rápida e intuitiva, vídeo, imagens, GIFs e stickers em qualquer conversa", disse, mencionando ainda o lançamento recente do Messenger para crianças como uma aplicação eminentemente visual.

A transformação do Messenger numa aplicação de apoio ao cliente, ou seja, de contacto entre os consumidores e as marcas, também irá acelerar em 2018. E a transformação da plataforma num canal de marketing "não será uma questão de 'se', mas de 'quando'".

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