Caracas desmantela grupo que atacou o Supremo com um helicóptero

Da operação policial resultaram vários mortos, entre os quais dois agentes da autoridade, e cinco detidos. Não se sabe o que aconteceu ao líder do grupo, Óscar Perez.

Em Junho do ano passado, Perez liderou um grupo que roubou um helicóptero e atacou com tiros e granadas vários edifícios governamentais
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Em Junho do ano passado, Perez liderou um grupo que roubou um helicóptero e atacou com tiros e granadas vários edifícios governamentais Reuters/REUTERS TV
O antigo polícia publicou nesta segunda-feira um vídeo nas redes sociais, visivelmente ferido, afirmando que estava encurralado pelas autoridades
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O antigo polícia publicou nesta segunda-feira um vídeo nas redes sociais, visivelmente ferido, afirmando que estava encurralado pelas autoridades Reuters/REUTERS TV

As autoridades venezuelanas desmantelaram a “célula terrorista” liderada pelo antigo agente da polícia Óscar Perez, responsável pelo ataque ao Supremo Tribunal de Justiça e outros edifícios governamentais com um helicóptero em Junho do ano passado. Da operação policial resultaram cinco detidos. Vários pessoas terão morrido na sequência de um tiroteio.

Perez divulgou um vídeo nas redes sociais com sangue na cara, afirmando que estava encurralado pelas forças de segurança venezuelanas, garantindo que pretendia entregar-se mas que os disparos sobre si não terminavam.

A televisão estatal, a VTV, que avançou com a informação, citou um comunicado do Ministério do Interior dando conta que dois polícias morreram durante a troca de tiros e outros cinco ficaram gravemente feridos. Porém, não foi detalhado o que aconteceu a Perez, pelo que não é certo se o líder do grupo foi detido ou morto.

“Os membros desta célula terrorista que fizeram resistência armada foram abatidos e cinco criminosos capturados e detidos”, dizia o Governo de Caracas no comunicado citado pela VTV.

Em Junho, Perez encabeçou um grupo dissidente da polícia venezuelana que roubou um helicóptero e atacou com tiros e granadas os edifícios do Supremo de alguns ministérios. O Presidente Nicólas Maduro prometeu na altura utilizar “toda a força” para capturar os responsáveis do “atentado terrorista”, e garantiu que este grupo era financiado pela oposição ao seu Governo. 

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