Cartas ao director

Joana Marques Vidal

Joana Marques Vidal colocou os “colarinhos brancos” em sentido. As investigações promovidas pela Procuradoria-Geral da República abalaram a classe política e económica patrocinadora de abusos de poder. A investigação criminal nunca mais foi a mesma desde que assumiu funções. As investigações aos políticos e empresários corruptos foi a gota de justiça que transbordou o copo da alta-roda política e económica “ embriagada” na impunidade e no compadrio. Razões políticas levantam-se para afastar Joana Marques Vidal do cargo que brilhantemente exerce. Os democratas devem erguer a voz contra o afastamento da Procuradora-Geral da República.

Ademar Costa, Póvoa de Varzim

 

Maria Matos

Concordo com o que escreveu Miguel Lobo Antunes na edição de quinta-feira do PÚBLICO acerca das salas da EGEAC. A última vez que fui ao Maria Matos foi em Junho de 2016,  ver uma peça em que público (15 a 20 pessoas) e actores estavam no palco e a plateia vazia. Peça inenarrável: metade do tempo completamente às escuras a ouvir textos de Thomas Mann e a outra metade a ver uma senhora a polir uma esfera de pedra sem dizer uma simples palavra. Terminou a peça sem um único  aplauso e eu saí  a "chorar" o meu rico IMI.

Recordo que durante o curto período em que Diogo Infante dirigiu a sala viram-se espectáculos de qualidade e com grande êxito de público.

José P. Moreira Rato, Lisboa

 

 A saúde do país é grave

 

Confesso que ainda não percebi porque razão o primeiro-ministro ainda não fez uma remodelação no seu executivo. Assisti pela tv ao debate na Assembleia da República, pedido de urgência pelo Partido Comunista, sobre o caos nas urgências hospitalares, motivadas pelo surto de gripe.

Fiquei perplexo com as afirmações de Adalberto Campos Fernandes, ministro da Saúde, que disse: "O caos está onde? Está onde estava o Diabo? Em vez de verem fotografias de péssima qualidade, convido-os... a irem comigo. Vamos de surpresa, de noite, madrugada e manhã, a centros de saúde e hospitais".  Bom, o responsável pela Saúde, foi criticado, e bem, da direita à esquerda, pedindo o Partido Comunista e o Bloco de Esquerda o fim das parcerias público-privadas (PPP) na saúde.

Começámos 2018 com este gravíssimo problema e ainda está na memória de todos nós a calamidade dos incêndios do ano passado. Pergunto, o ministro da Administração Interna, o ministro da Saúde, o ministro da Educação e o mnistro da Segurança Social não deveriam ser substituídos dr. António Costa? Ou V.Exª. está convencido que vencerá as próximas eleições legislativas, com ou sem maioria absoluta?

Tomaz Cardoso Albuquerque, Lisboa

 

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