Marcelo e Passos escrevem livros

O líder do PSD está a preparar o seu testemunho sobre os tempos da troika e o Presidente um livro de fotos sobre os incêndios.

Marcelo esteve em Pedrógão quase desde a primeira hora
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Marcelo esteve em Pedrógão quase desde a primeira hora LUSA/Paulo Cunha
Em Belém, tem havido várias reuniões sobre os incêndios
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Em Belém, tem havido várias reuniões sobre os incêndios Nuno Ferreira Santos
Pedro Passos Coelho vai sair dos holofotes
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Pedro Passos Coelho vai sair dos holofotes ADRIANO MIRANDA
Líder do PSD tem sucessor à vista
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Líder do PSD tem sucessor à vista ADRIANO MIRANDA

Marcelo Rebelo de Sousa não tenciona deixar cair no esquecimento os incêndios mortíferos de 2017 e as gentes afectadas. Como tal, a equipa da Presidência da República está a recolher imagens de todos os repórteres que fotografaram as tragédias com o objectivo de seleccionar algumas delas para editar um livro.

Ao que o PÚBLICO confirmou, será um livro de fotos com algum texto, mas está tudo ainda numa fase muito embrionária. Não há data de lançamento da obra, nem pormenores sobre número de imagens ou textos a editar. O semanário Sol, que avançou a notícia na sua edição deste sábado, adiantou que a ideia do Presidente é lançar a obra em Março, quando comemora o segundo ano de mandato em Belém.

Os incêndios e as suas consequências têm estado em permanência na agenda do Presidente da República que marcou presença em Pedrógão Grande logo nas primeiras horas da tragédia de Junho. Mais tarde, esteve também na região do Pinhal de Leiria. Em Pedrógão passou também o dia de Natal e só não passou o de Ano Novo em Vouzela (região afectada pelos fogos de Outubro), porque foi entretanto operado de urgência a uma hérnia umbilical.

Também Pedro Passos Coelho está, no seu caso há já alguns meses, a trabalhar num livro sobre os anos da troika que coincidiram com a sua governação.

A publicação, que também chegou a estar pensada para o final do primeiro-trimestre, nada tem a ver com as mais recentes eleições no PSD, mas sem dúvida que Passos Coelho ficará mais livre, depois do congresso, para se dedicar a esta tarefa. É que, como anunciou esta semana, Passos deixará o partido e o Parlamento depois da eleição dos novos órgãos dirigentes, a 18 de Fevereiro, no último dia do conclave do PSD.

 
 
 
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