O dia em que o azar bateu à porta de Peterhansel

O piloto francês teve problemas mecânicos no seu Peugeot e perdeu a liderança do Dakar.

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Carlos Sainz LUSA/DAVID FERNANDEZ

A sorte não dura para sempre e neste sábado, o francês Stéphane Peterhansel, que tinha visto a maior parte dos seus adversários mais directos serem afectados por problemas mecânicos nas etapas iniciais do Rali Dakar, recebeu a factura. O até agora líder da classificação dos automóveis teve problemas técnicos no seu Peugeot e foi obrigado a parar mais de uma hora. Quem beneficiou com isso foi o seu colega de equipa Carlos Sainz, que venceu a etapa e assumiu a liderança.

Carlos Sainz (Peugeot) foi o mais rápido na sétima etapa do Dakar, que ligou La Paz e Uyuni, na Bolívia, uma especial de 498kms. O piloto espanhol foi o grande beneficiado com os problemas técnicos que Peterhansel teve no seu automóvel ao quilómetro 186. Parado cerca de 1h45m, o francês que procura a sua 14.ª vitória na mais difícil prova de todo-o-terreno do mundo, perdeu os 27 minutos que tinha de vantagem sobre o seu mais directo perseguidor e saiu mesmo do pódio.

Apesar do tempo perdido, Peterhansel ainda contou com a assistência dos companheiros de equipa Cyril Despres e David Castera, que chegaram 10 minutos depois de ter parado. Mas a perda de tempo foi irrecuperável.

Sainz cumpriu a especial em 4h24m43s, 11 minutos à frente do Toyota do sul-africano Gilles de Villiers e 13 do do qatari Nasser Al-Attiyad.

Nas motos, o espanhol Joan Barreda (Honda) venceu, após 5h11m10s em cima da sua moto, com o francês Adrien van Beveren (Yamaha) a recuperar a liderança, ao chegar em segundo. Barreda cumpriu os 498kms da especial com quase três minutos de vantagem sobre Beveren e oito sobre Kevin Benavides.

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