Os camiões desapareceram?

Um dia mais calmo no plano desportivo, em que as mexidas na classificação foram mínimas, permite-me ir buscar outros temas que não têm estado no centro das atenções. É o caso dos camiões que circulam na cauda da caravana.

Com a prova a ter um horário que para nós, europeus, e para as nossas televisões, é muito influenciado pela diferença de cinco horas para o Peru, parece que os camiões já não existem. E é uma pena, já que são um veículo impressionante para quem já teve a oportunidade de os ver ao vivo. São donos de uma enorme velocidade e a capacidade que têm é notável.

Estou certo de que se entrassem na classificação geral ficavam algumas vezes ali entre os cinco primeiros automóveis. Infelizmente, hoje em dia têm pouca notoriedade e passam despercebidos. Ganha quem os pode ver a passar no terreno.

Com esta sexta etapa a começar acima dos 4000m de altitude, esta edição do Dakar iniciou um período de cinco dias consecutivos em que a caravana da prova nunca irá baixar dos 3000m e muitas das vezes estará bem mais perto dos 4000. É uma situação que já não é nova, mas que terá reflexos em muitos pilotos.

E não se pense que as dificuldades só batem à porta dos menos bem preparados fisicamente, porque todos, em maior ou menor grau, serão condicionados pela altitude.

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