Carlos Sousa "atascado" na duna que acabou com o Dakar de Loeb

O piloto português está em dificuldades para terminar a quinta etapa.

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Loeb não conseguiu acabar a quinta etapa do Dakar LUSA/David Fernández

Só mesmo os dez dias que ainda faltam para terminar o Dakar parecem ser capazes de impedir Stéphane Peterhansel (Peugeot) de vencer mais um rali Dakar (será o 14.º, entre motos e carros), já que os seus principais adversários vão cedendo à dureza da competição. Nesta quarta-feira, na despedida da caravana do Peru e antes da sua entrada na Bolívia, foi Sébastien Loeb (Peugeot) a desistir.

Aquele que venceu o Mundial de ralis por nove vezes consecutivas acabou com o carro preso no meio de uma duna e com o seu co-piloto a queixar-se de dores um pouco por todo o lado.

Loeb não seria a única vítima que essa duna faria, ontem. Também Carlos Sousa (Renault), o único português em prova depois do abandono, na véspera, de André Villas-Boas, ficou preso na areia. E, apesar de ter conseguido continuar em prova, registava um atraso superior a cinco horas num dos controlos intermédios. Assim, o 15.º posto da geral que Sousa ocupava anteontem ficou definitivamente enterrado na areia peruana.

Nas motos, o equilíbrio é maior. O espanhol Joan Barreda (Honda) impôs-se na quinta etapa e continuou a recuperação com vista aos primeiros postos da geral (segue em quarto, a 7m33s do primeiro, o francês Adrien van Beveren, da Yamaha, que ontem se ficou pela quinta posição e cedeu 14m32 minutos para Barreda).

Já o argentino Kevin Benavides (Honda) subiu ao segundo posto ao aproveitar um dia mau do chileno Pablo Quintanilla (Husqvarna), que perdeu mais de 28 minutos e é agora nono. Mas a luta está renhida nas duas rodas, com os dez primeiros classificados separados por apenas 25 minutos à saída do deserto do Peru e à chegada à Bolívia, onde o maior adversário será a altitude, que chegará aos 3800m.

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