Muvi chega (outra vez) à ilha Terceira, nos Açores

Até 6 de Fevereiro serão exibidos 12 filmes na Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio dos Artistas, em Angra do Heroísmo

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O documentário português Fantasma Lusitano é exibido a 30 de Janeiro DR

A ilha Terceira, nos Açores, acolhe pela segunda vez uma extensão do Muvi - Festival Internacional de Música no Cinema, com exibições de filmes todas as terças-feiras, até 6 de Fevereiro.

Organizada pelo Cine-Clube da Ilha Terceira, a extensão do único festival português de cinema sobre música, decorrerá na sala da Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio dos Artistas, em Angra do Heroísmo. A partir desta terça-feira, serão exibidos 12 filmes (longas e curtas-metragens) em cinco sessões, pelas 21h00 (hora local, mais uma em Lisboa), adiantou o cine-clube, em nota de imprensa.

A primeira sessão abre com o filme de ficção Tu, de Hugo Pinto, prémio do júri, na secção Sonetos Cantados - Palco Nacional, seguido do documentário esloveno LP FilmBuldozer, de VarjaMocnik, e do documentário brasileiro Sotaque Eléctrico, de Caio Jobim e Pablo Francischelli. No dia 16 de Janeiro, o Muvi leva à ilha Terceira o filme de ficção português 78.4: Rádio Plutão, de Tiago Amorim, que recebeu uma menção honrosa do júri, na categoria Sonetos Cantados - Palco Nacional.

Segue-se o documentário, também realizado em Portugal, Escola do Rock Paredes de Coura 2016, de João de Sá, e o filme de ficção da Arménia Bravo, Virtuoso, de Levon Minasian. A 23 de Janeiro, a Recreio dos Artistas exibe os documentários Pôr A Minha Vida No Teu Ouvido, de André C. Santos (Portugal), e AlacránSoyYo, de Juan Sebastián Alvarez (Colômbia, Itália e Cuba), que recebeu o prémio da crítica e dos parceiros, na categoria Odisseias Musicais. O documentário português Fantasma Lusitano, de David Francisco e Nuno Calado, que conquistou uma menção honrosa do júri, na secção Odisseias Musicais - Palco Nacional, abre a sessão de 30 de Janeiro, acompanhado pelo documentário holandês De WereldMaaktMuziek, de Margriet Jansen.

A extensão do festival encerra a 6 de Fevereiro, com os documentários Diálogos Ou Como O Teatro E A Ópera Se Encontram Para Contar A Morte De 16 Carmelitas E Falar Do Medo, de Catarina Neves (Portugal), e Clara Estrela, de Susanna Lira e Rodrigo Alzuguir (Brasil).

Criado, em 2014, por Cláudia Correia, Filipe Pedro e Joana Fonseca, membros fundadores da cooperativa cultural FWD COOP CRL, o Muvi apresenta anualmente em Lisboa uma secção competitiva com longas-metragens (Odisseias Musicais), curtas-metragens (Sonetos Cantados) e vídeos musicais (Canções Com Gente Dentro), além dos clássicos relacionados com música (Acordes Históricos). Na sua quarta edição, em 2017, o festival recebeu a visita de mais de 5.000 pessoas que, durante seis dias, participaram em 200 eventos, entre sessões de cinema, concertos, efemérides, debates, exposições, festas e um filme-concerto solidário.

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