Diogo Infante encena O deus da carnificina e Carmen no Trindade

O novo director daquela sala de espectáculos ao Bairro Alto, em Lisboa, afirma, no documento esta terça-feira divulgado, que esta programação representa "um natural período de transição da anterior para a actual direcção artística".

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PBC PEDRO CUNHA - PÚBLICO

As peças O deus da carnificina, de Yasmina Reza, e Carmen, ambas encenadas por Diogo Infante, assim como os musicais O principezinho e Quase normal constam da programação do Teatro da Trindade, até Julho, foi esta terça-feira divulgado.

O novo director daquela sala de espectáculos ao Bairro Alto, em Lisboa, afirma, no documento esta terça-feira divulgado, que esta programação representa "um natural período de transição da anterior para a actual direcção artística", além de assumir "um compromisso de uma programação ecléctica, capaz de desafiar os vários públicos, permitindo-lhes uma relação profícua e continuada com o Teatro da Trindade".

O Trindade "quer chamar a si um papel mais dinâmico com espectáculos em regime de produção própria ou co-produção, lançando reptos a companhias e criadores, e outros parceiros intelectuais privados ou públicos: num esforço colectivo para uma maior e melhor oferta cultural, capaz de corresponder às legítimas expectativas que artistas e públicos têm de uma casa com 150 anos de história", escreve o director do Teatro da Trindade.

Na sala Eça, esta temporada vai ser ainda possível assistir ao concerto de Márcia e Tiago Bettencourt, nos dias 30 e 31 de Janeiro, a outro de Joana Reais Ensemble, intitulado A Lisboa tour, no dia 1 de Fevereiro, assim como ao Festival Antena 2, que se realiza de 13 a 18 de Fevereiro, e a um espectáculo a solo, já esgotado, de Angel Olsen.

Quanto ao teatro, e ainda na sala Eça, destaque para O deus da carnificina, em cena de 1 de Março a 29 de Abril, uma versão de João Lourenço e de Vera Sampayo de Lemos do texto de Yasmina Reza, que será encenada pelo director do Teatro.

O principezinho, um musical para o púbico infanto-juvenil a partir da obra homónima de Antoine de Saint-Éxupery, vai estar em cena de 10 de Março a 29 de Abril, e Carmen - As vozes dentro de mim, uma peça encenada por Diogo Infante, integrada na programação do Festival de Teatro de Almada, vai decorrer de 15 a 31 de Julho, em homenagem a Carmen Dolores.

Esta temporada, que abre com a estreia, na quarta-feira, de "150 milhões de escravos", uma encenação de Maria João Luís, contempla ainda a apresentação de Conversas de corpo, No fim da linha, O abraço, Uma odisseia sonora, Mário ou eu próprio-o-outro — um texto de José Régio, cartas de Fernando Pessoa, poemas de Mário de Sá Carneiro e encenação de Rogério Paulo —, constam das peças que vão subir ao palco da sala Estúdio.

No Salão Nobre há espaço passa as Conferências do Chiado, subordinadas ao tema Visões..., além de outras iniciativas, algumas das quais no âmbito do Dia Internacional do Teatro, 27 de Março.

Na sala Estúdio, será ainda possível assistir ao espectáculo de Pedro Tochas, Descobrimentos, o Festival Internacional de Dança Contemporânea de Lisboa, Lições de dança para pessoas duma certa idade, uma encenação de João Lagarto a partir da obra Bohumil Hrabal.

O tema da conferência do Chiado, a 14 de Março, é Visões, com apresentação do general António Ramalho Eanes e António Travassos como conferencista.

A 24 de Março, a assinalar o Dia Mundial do Teatro, que se celebra a 27, o teatro tem entrada livre e propõe três peças: O principezinho, às 15h, Mito ou super-herói, às 16h e O deus da carnificina, às 21h30. A primeira e última subirão ao palco da sala Eça, a do meio na sala Estúdio.

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