Preso foi dado como morto por três médicos e “ressuscitou” antes da autópsia

Homem de 29 anos cumpria pena de dois anos e meio de prisão em Oviedo. Corpo começou a mexer-se e a roncar pouco antes de ser autopsiado.

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paulo pimenta

Um detido do Centro Penitenciário de Villabona, nas Astúrias, foi declarado morto no domingo de manhã por três médicos, mas acabou por “ressuscitar” poucas horas depois, momentos antes de ser submetido a uma autópsia.

O homem de 29 anos, que cumpria uma pena de dois anos e meio de prisão por furtos, começou a apresentar sinais vitais quando já se encontrava na morgue de Oviedo, ainda dentro de um saco. De acordo com o El País, o corpo começou a mexer-se e a fazer sons parecidos com roncos pouco antes de os médicos legistas começarem a autópsia.

No domingo, pelas oito da manhã, os guardas prisionais deram por falta de G.M.J. quando faziam a habitual ronda de contagem dos prisioneiros no recinto do estabelecimento prisional. Deram com ele na sua cela, sentado numa cadeira, com o tronco tombado sobre a cama, sem sinais de violência.

Dois médicos da prisão, ambos com cerca de 30 anos de experiência, examinaram-no e concluíram que estava morto. O diagnóstico foi depois confirmado por uma médica legista, que ordenou a transferência do corpo para o Instituto de Medicina Legal de Oviedo. Fontes da prisão citado pelo jornal La Voz de Asturias afirmaram que o detido se queixara de uma indisposição no sábado à tarde.

Depois de “ressuscitar” na sala das autópsias, o detido foi transferido para o Hospital Universitário das Astúrias de ambulância para fazer exames e apurar as causas para o seu desfalecimento.

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