Revista elege Portugal como "o melhor refúgio para reformados na Europa"

A Costa Rica lidera a lista feita pela revista International Living e Portugal surge em sétimo lugar, somando elogios à sua beleza, segurança e baixo custo de vida.

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A beleza, a segurança e a amabilidade das pessoas são alguns dos factores que colocam Portugal no sétimo lugar Adriano Miranda

De um total de 25 países analisados, Portugal é o sétimo melhor país para reformados estrangeiros, segundo um ranking feito pela revista mensal International Living, que o caracteriza como sendo “o melhor refúgio para reformados da Europa”. A lista é liderada pela Costa Rica e Espanha surge em nono lugar, o que faz com que as duas nações ibéricas sejam os únicos países da Europa entre os dez melhores.

“Portugal não só é seguro como também é bonito”, escreve a publicação, que elogia também o baixo custo de vida. Mas não só: o “melhor refúgio para reformados da Europa” de 2018 é também feito pelas pessoas, que são descritas como acolhedoras e amáveis. Num pequeno texto, é sugerido aos reformados que comecem por conhecer a capital portuguesa, que goza de uma "boa rede de transportes" e de um grande número de pessoas que falam inglês.

Em 2017, Portugal ocupava o décimo lugar dos 23 melhores países do mundo para os reformados.

Em primeiro lugar na lista de 2018 está a Costa Rica, que passou do quarto lugar para o primeiro, uma estreia na liderança – o clima tropical, o baixo custo de vida, a “beleza natural” e os cuidados de saúde a preços acessíveis são os principais factores que lhe garantiram o lugar de topo pela primeira vez; já o Panamá, eleito o melhor em 2017, surge agora em terceiro lugar. O México ocupa o segundo lugar.

O principal objectivo desta lista, esclarece a revista em comunicado enviado às redacções, é ajudar os reformados a escolherem qual o melhor destino para poderem aproveitar a reforma, atendendo a critérios como o custo e qualidade de vida.

Mas também contam outros factores: a compra e o investimento imobiliário, os valores de arrendamento, os benefícios e descontos, os vistos de residência, a inclusão social, o entretenimento, os cuidados de saúde e o desenvolvimento do país, assim como o governo e o clima.

Jennifer Stevens, editora-executiva da revista, admite que o ranking é “altamente subjectivo”, mas garante que é construído “com base em factos e números”. Stevens refere que, ao longo do estudo, recolhem informação “actualizada, precisa e fidedigna”, focando-se em “comunidades particulares” que possam ter interesse para os reformados. A título de exemplo, a revista revela que Bali – que surge este ano no ranking de 25 destinos pela primeira vez – é a única parte da Indonésia recomendada para pensionistas.

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