Oito barras marítimas fechadas devido à agitação marítima

Ondas podem chegar a cinco metros.

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Estão previstas ondas que podem chegar aos cinco metros de altura no mar, o que originará forte rebentação junto à costa oeste de Portugal Continental Nelson Garrido

Oito barras marítimas do continente estão fechadas à navegação nesta quarta-feira e outras três estão condicionadas devido à previsão de agitação marítima, de acordo com informação disponível no site da Marinha Portuguesa.

Segundo a Marinha, as barras de Vila Praia de Âncora, Caminha, Esposende, Póvoa de Varzim, Vila do Conde, Douro, São Martinho do Porto e Ericeira estão fechadas à navegação devido à previsão de ondas até cinco metros.

As barras de Viana do Castelo e Aveiro estão fechadas apenas a embarcações de comprimento inferior a 30 e 11 metros, respectivamente. Também a barra da Figueira da Foz está condicionada a embarcações de comprimento inferior a 11 metros.

Por causa da agitação marítima, o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu aviso amarelo para os distritos de Viana do Castelo, Porto, Braga, Aveiro, Coimbra, Leiria e Lisboa.

De acordo com o Instituto, aqueles sete distritos vão estar sob aviso amarelo a partir da tarde desta quarta-feira e até sábado devido à previsão de ondas de noroeste com quatro a cinco metros.

O aviso amarelo é emitido pelo IPMA sempre que há situação de risco para determinadas actividades dependentes da situação meteorológica.

A previsão de agravamento do estado do mar levou a Autoridade Marítima Portuguesa (AMN) a emitir recomendações à população. De acordo com a AMN, estão previstas ondas que podem chegar aos cinco metros de altura no mar, o que originará forte rebentação junto à costa oeste de Portugal Continental.

Por isso, a Autoridade Marítima recomenda à população que "durante toda a semana se abstenham da prática de passeios junto à costa e nas praias e de actividades lúdicas nas zonas expostas à agitação marítima, sendo essencial que assumam uma postura preventiva não se expondo desnecessariamente ao risco".

A Autoridade Marítima aconselha também aos pescadores lúdicos de pesca à cana que evitem pescar junto a zonas de arriba nas frentes costeiras atingidas pela rebentação das ondas.

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