Jogo em Macau sobe 18% para 27 mil milhões de euros

Receitas dos casinos interromperam queda de três anos.

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Receitas estão ainda longe do pico que se registou em 2013, período em que se chegou aos 37.647 mil milhões de euros REUTERS/Tyrone Siu

O mês de Dezembro confirmou as boas notícias para os casinos de Macau, que fecharam o ano com receitas brutas de 27.361 milhões de euros, mais 18% do que em 2016 (após a conversão de patacas para euros). De acordo com os dados agora disponibilizados pelas autoridades locais, só em Dezembro o jogo movimentou 2337 milhões de euros, mais 15% em termos homólogos.

Este crescimento vem interromper um ciclo de três anos de quedas, iniciado em 2014, após um cerco à corrupção por parte do governo chinês. Apesar do crescimento registado em 2017, as receitas estão ainda longe do pico que se registou em 2013, período em que se chegou aos 37.647 mil milhões de euros (qualquer coisa como 1/5 do PIB de Portugal). Actualmente, cerca de 57% do total das receitas têm por base as apostas VIP, ligadas ao bacará.

Na sequência da liberalização de 2002, passou a haver seis operadores de casinos em Macau (concessões e subconcessões), e que fazem da região, controlada pela China, a maior zona de jogo do mundo, superando Macau. A SJM, de Stanley Ho, ficou ligada à MGM, a Galaxy à Venetian, e a Wynn à Melco, que, ao todo, exploram 40 casinos.

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