Ano marcado pela “guerra e mentiras”, diz Papa Francisco

Chefe da Igreja Católica diz na sua mensagem de final de ano que a humanidade "desperdiçou e feriu" o ano de 2017.

O Papa na última missa de 2017
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O Papa na última missa de 2017 LUSA/FABIO FRUSTACI
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O Papa Francisco disse neste domingo que 2017 ficou marcado pela guerra, mentiras e injustiça e apelou às pessoas para que assumam a responsabilidade pelas suas acções.

No seu último evento público do ano, na Basílica de São Pedro, o chefe da Igreja Católica disse que a humanidade “desperdiçou e feriu” o ano “de várias maneiras, com obras de morte, com mentiras e injustiças”.

A guerra, disse o Papa na sua mensagem de final de ano, é o mais óbvio sinal do “orgulho impenitente e absurdo”. Francisco acrescentou ainda que muitas outras transgressões contribuíram para “a degradação humana, social e ambiental”.

“Devemos assumir a responsabilidade por tudo perante Deus e os nossos irmãos”, acrescentou ainda Jorge Bergoglio, sem mencionar nenhum evento específico de 2017.

Em Abril, Francisco condenou o “massacre inaceitável” de civis inocentes num ataque com armas químicas na Síria. E há um mês visitou a Birmânia, onde mais de 600 mil muçulmanos da minoria rohingya foram forçados a deixar as suas casas e fugir para o Bangladesh.

No ano que agora termina, o Papa também encorajou a paz na Colômbia, durante uma viagem em Setembro, e fez lobby para que o Presidente americano, Donald Trump, combatesse as alterações climáticas. E no meio da tensão nuclear entre EUA e Coreia do Norte, Francisco expressou as suas preocupações sobre os arsenais de armas nucleares.

No final da cerimónia deste domingo, Francisco caminhou pela Praça de São Pedro, cumprimentou pessoas e posou para fotografias. Nesta segunda-feira, dia 1 de Janeiro, o Papa celebra a missa para assinalar o Dia Mundial da Paz. 

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